Arte & política: tessituras do urbano
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2014v14n2p26Palavras-chave:
Arte, Política, Arte ativista, Coletivos artísticosResumo
Neste artigo, discutimos alguns das interseções entre arte e política, com enfoque especialmente direcionado ao movimento estético denominado arte ativista, cujas linguagens utilizadas na construção de suas proposições dialogam com o espaço urbano. Criamos, então, conexões entre determinados conceitos e teorias acerca da arte ativista, amparados teoricamente em autores como Mesquita (2011), Chaia (2007) e Felshin (1995). Relacionamos a noção de cidade como pensada por Ramos (2009) e Mongin (2009) a algumas ações artísticas desenvolvidas contemporaneamente por coletivos artísticos que atuam em locais públicos, ainda que não se intitulem artistas ativistas. Observamos que a abordagem artística próxima das pessoas e do urbano, as linguagens artísticas utilizadas, com apropriação e desvio simbólico de instrumentos de comunicação, mediam a participação do público nas ações artísticas. O questionamento sobre as representações culturais e a preocupação com as novas e as remanescentes configurações do poder delineiam uma nova atitude artística, bem como uma nova resposta de entendimento e percepção de suas proposições.Downloads
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