O episódio da "caixa-preta" do BNDS e a dupla direcionalidade:
incompatibilidade e o rastreio pela opacidade na sociedade da informação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1980-511X.2023v18n1p10Palavras-chave:
paradoxos; informações; abertura.Resumo
A presente pesquisa aborda o episódio da “caixa preta” do
BNDES e o movimento bidirecional em uma rota de cristalinidade
em meio a Sociedade da informação. O objetivo deste trabalho é
apresentar a perquirição governamental no banco estatal durante
os anos de 2019 e 2020. Este estudo adota o método dedutivo,
por meio da pesquisa qualitativo-bibliográfica no levantamento e
fichamento de artigos, matérias jornalísticas e autores como Gilles
Deleuze (1925-1995), Michel Foucault (1926-1984) e Byung
Chul-Han (1963*). Também é importante mencionar a consulta
ao cabedal doutrinário acerca da temática proposta, Constituição
Federal e a legislação vigente. Há a necessidade da contratação de
duas bancas de advogados – uma nacional e outra internacional -
para um trabalho em território nacional e notoriamente conhecida
a transparência e rigor como o BNDES trata as suas questões?
Este estudo conclui sobre o não cabimento a um Chefe de Estado,
e muito menos a um presidente de uma instituição bancária,
a prática da Vita Activia (ARENDT, 2007, p. 20), na ânsia de
mostrar serviço para seus eleitores, seguidores e “adoradores” e
passar por cima de dotações orçamentárias e recursos.
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Referências
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