História oficial e memória de trabalho: Argentina 1976-1983
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2013v6n12p15Palavras-chave:
Ditadura, Memória, Trabalhadores, Resistência, RecordaçõesResumo
Na prática real de grandes grupos sociais, a construção de uma memória particular dessas experiências de luta cumpre duas funções fundamentais. A primeira é como coesão grupal que define um "nós" e um "eles", uma forma de comportamento entendida como "correta" e toda uma concepção cultural "classista" que engloba e fundamenta elementos ideológicos e políticos. Em outras palavras, essa “memória” é central para a existência de uma determinada identidade. A segunda é que essas práticas e memórias constituem a matéria-prima da riqueza da experiência que permite a continuidade das lutas e atividades em busca dos interesses de classe. Além de seu resultado concreto, cada luta prefigura e contribui para as lutas posteriores, tornando a memória de ter lutado um poderoso elemento de percepção de classe. Este artigo examina os contrastes entre a memória "oficial" e a memória que cinco trabalhadores constroem de suas experiências durante a ditadura militar argentina de 1876 a 1983.Downloads
Referências
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