Representaciones Sociales: Intersecciones entre lo Geográfico y lo Sagrado a partir de la Guerra del Contestado
Palabras clave:
Representaciones sociales, Guerra Contestada, Sagrada, Territorialidad, Identidad colectivaResumen
Las representaciones sociales son construcciones colectivas que reflejan cómo diferentes grupos interpretan la realidad y le dan significado. En el contexto de la Guerra del Contestado (1912-1916), conflicto campesino ocurrido en la región sur de Brasil, estas representaciones surgieron de una compleja intersección entre lo sagrado y lo geográfico. El movimiento, que involucraba a caboclos, pequeños agricultores y madereros, en oposición a las grandes empresas ferroviarias y al gobierno, estuvo profundamente marcado por un fuerte misticismo religioso. El monje José María, figura central del movimiento, transmitió mensajes de justicia divina y redención, que fortalecieron la fe y la cohesión entre los caboclos, impulsando su resistencia. Las prácticas rituales, como oraciones, bautismos y procesiones, jugaron un papel esencial en la consolidación de la identidad colectiva, vinculando la espiritualidad al territorio. Para estos grupos, la tierra era más que un simple medio de subsistencia; era una parte intrínseca de su identidad. Este estudio propone investigar cómo estos elementos sagrados moldearon las representaciones sociales y la territorialidad durante el conflicto, destacando las interacciones entre las creencias religiosas y el espacio geográfico en el Contestado. Al explorar esta intersección, buscamos comprender la influencia de lo sagrado en la formación de identidades territoriales y sociales durante el conflicto.
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