Discurso literário: linguagem intrinsecamente diferenciada ou texto institucionalmente determinado?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v9p69Palavras-chave:
Discurso literário, Literariedade, Instituição literáriaResumo
Este trabalho tem por objetivo analisar questões acerca do discurso literário, dando-se especial ênfase nas teorias que vêem o texto literário como linguagem intrinsecamente diferenciada e na teoria de Carlos Reis, que vê o discurso literário como texto institucionalmente determinado. Através da análise dessas duas vertentes de conceituação do discurso literário, comparando com a idéia de que a literatura constrói-se histórica e culturalmente, chega-se a conclusão de que ambas trazem uma colaboração válida para se entender o que é a literatura, percebe-se, entretanto, que apenas uma visão mais ampla pode levar ao entendimento do discurso literário.Downloads
Referências
CANDIDO, Antonio. 2000. Formação da Literatura Brasileira. v. 1. 9. ed. Belo Horizonte: Itatiaia.
CHKLOVSKI, V. 1971. “A arte como procedimento.” EIKHENBAUM, Boris. et alii. Teoria da Literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro. et alii. Porto Alegre: Globo, pp. 39-56.
CULLER, J. A. 1995. “Literariedade.” ANGENOT, Marc. et alii (orgs.). Teoria Literária: problemas e perspectivas. Trad. Ana Luisa Faria & Miguel Terras Pereira. Lisboa: Dom Quixote, pp. 43-58.
EIKHENBAUM, Boris. 1971. “A teoria do método formal.” EIKHENBAUM, Boris et alii. Teoria da Literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro. et alii. Porto Alegre: Globo, pp. 3-38.
JAKOBSON, Roman. s/d. “Lingüística e poética.” Lingüística e Comunicação. Trad. Izidoro Blikstein & José Paulo Paes. 10. ed. São Paulo: Cultrix, pp. 118-162.
REIS, Carlos. 2001. “A linguagem literária.” O Conhecimento da Literatura: introdução aos estudos literários. 2. ed. Coimbra: Almedina. 103-165.
REIS, Carlos. 2001. “A literatura como instituição.” O Conhecimento da Literatura: introdução aos estudos literários. 2. ed. Coimbra: Almedina. 19-99.
ROBIN, Régine. 1995. “Extensão e incerteza da noção de literatura.” ANGENOT, Marc. et alii (orgs.). Teoria Literária: problemas e perspectivas. Trad. Ana Luisa Faria & Miguel Terras Pereira. Lisboa: Dom Quixote. 59-65.
SCHNAIDERMAN, B. 1971. Prefácio. EIKHENBAUM, Boris. et alii. Teoria da Literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro. et alii. Porto Alegre: Globo. ix-xxii.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution International 4.0 License, permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em linha (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.