O agente criativo como crítico de processo
práticas transversais da criação
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2024vol44n1p24Palabras clave:
Agente criativo, Crítico de processo, Práticas transversais, Processos de criaçãoResumen
Conscientes da necessidade de discutir a reflexividade como componente fundamental da prática criativa, este artigo enumera e discute os aspectos gerais do agente criativo enquanto crítico de processo, numa perspectiva transversal da história da arte. A discussão do agente criativo, para além das fronteiras da academia, conduz-nos, inevitavelmente, às produções conceptuais e teóricas organizadas que derivam da reflexão sobre os próprios processos criativos. Dessa forma, partimos do exame das competências gerais do crítico de processo no âmbito acadêmico, segundo os estudos de Processos de Criação da PUC/SP, para, em seguida, apontar algumas das capacidades do agente por meio de diferentes projetos de publicação até a experimentação contemporânea. Esta investigação fornece um mapeamento de manifestações da produção reflexiva, incluindo o trabalho crítico sobre o próprio fazer, discussões sobre o fazer de outros artistas, reflexões sobre documentos processuais próprios ou de outros. Assim, o artigo pretende contribuir para a discussão do agente como sujeito a partir de práticas criativas e críticas movidas pela necessidade de comunicação. Apresenta também a abordagem da transversalidade como uma abordagem essencial para a realização de recorrências em diferentes contextos de ação.
Descargas
Citas
AMARAL, Aracy. Waldemar Cordeiro: uma aventura da razão. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, 1986.
CARTIER-BRESSON, Henri. O imaginário segundo a natureza. Trad. Renato Aguiar. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2004.
COLAPIETRO, Vincent. Os locais da criatividade: sujeitos fissurados, práticas entrelaçadas. Amálio Pinheiro & Cecília Almeida Salles, orgs. Jornalismo expandido: práticas, sujeitos e relatos entrelaçados. São Paulo: Intermeios, 2016. 43-61.
CORDEIRO, Waldemar. Arteônica: o uso criativo de meios eletrônicos nas artes. São Paulo: Editora das Américas/Editora da Universidade de São Paulo, 1972.
DUCHAMP, Marcel. O ato criador. Gregory Battcok, org. A nova arte. São Paulo, Perspectiva, 1986. 71-74.
GRUPO DE PESQUISA EM PROCESSO DE CRIAÇÃO. Disponível em: https://processosdecriacao.com.br/.
HOCKNEY, David. O conhecimento secreto: redescobrindo as técnicas perdidas dos grandes mestres. Trad. José Marcos Macedo. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
INSTITUTO MOREIRA SALLES. DVD Box Contatos. 429 min. Versão Brasileira.
MANGUEIRA, Camila. A criatividade do crítico de processo: os bastidores da investigação processual. Seminário ibero-americano sobre o processo de criação nas artes, 2018, Vitória. Atas. p. 41-46. Disponível em: https://leena.ufes.br/sites/leena.ufes.br/files/field/anexo/poeticas_2018_anais.pdf.
MANGUEIRA, Camila. A fotografia sob a ótica processual: Antropologia da Face Gloriosa de Arthur Omar. 2010. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/5313.
MANGUEIRA, Camila. As dinâmicas fotográficas no contexto das folhas de contato. Isabel Orestes, org. Ação Comunicativa em Foco. São Paulo, Brasil: Gênio Criador, 2018. 14-22.
MENDES, Cassiano C. Práticas fotográficas contemporâneas: arquivos de criação. 2018. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21844.
MOHOLY-NAGY, Laszlo. Painting, photography, film. Trad. Janet Seligman. London: Lund Humphries, 1967.
MUSSO, Pierre. A filosofia da rede. André Parente, org. Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004. 17-38.
OMAR, Arthur. O zen e a arte gloriosa da fotografia: entrevistas, anotações, diálogos esentenças sobre a natureza da fotografia. São Paulo: Cosac &Naify, 2000.
POE, Edgar A. A filosofia da composição. Poemas e ensaios. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. 3. ed. São Paulo: Globo, 1999.
SALLES, Cecília A. Redes da criação: construção da obra de arte. Vinhedo: Horizonte, 2006.
SALLES, Cecília A. Gesto inacabado: processo de criação artística. 5. ed. São Paulo: Intermeios, 2011.
SALLES, Cecília A. Processo de criação como práticas geradas por complexas redes em construção. Scriptorium, Porto Alegre, v. 7, n. 1, 2021. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scriptorium/article/view/42169. DOI: https://doi.org/10.15448/2526-8848.2021.1.42169
VALÉRY, Paul. Introdução ao método de Leonardo da Vinci. Trad. Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Editora 34, 1998.
VIOLA, Bill. Reasons for knocking at an empty house – Writings 1973-1994. Cambridge: The MIT Press, 1998.
ZYLINSKA, Joanna. Nonhuman photography. Cambridge: The MIT Press, 2017. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/10938.001.0001
ZYLINSKA, Joanna. Situação #130. fotomuseumwinterthur, 2018. Disponível em: https://www.fotomuseum.ch/en/situations-post/nonhuman-vision/.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Camila Mangueira, Cecília A Salles

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional, permitiendo la compartición de la obra con reconocimiento de la autoría de la obra y publicación inicial en este periódico académico.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. diario.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver Efecto del Acceso Abierto).
d) Los autores de los trabajos aprobados autorizan a la revista para que, luego de la publicación, transfiera su contenido para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los autores asumen que los textos sometidos a publicación son de su creación original, asumiendo total responsabilidad por su contenido en caso de objeción por parte de terceros.