José de Alencar e a paisagem através de um diorama
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2023vol43n2p209Palabras clave:
Paisagens, Dioramas, José de Alencar, IndianismoResumen
Destacado nome do Romantismo brasileiro, José de Alencar, em suas lendas indianistas, retrata um passado brasileiro destacando a natureza do país. Com um elogio à nação e elevação da origem do brasileiro, o autor pinta as paisagens nacionais. As associações das paisagens com o ensejo de enobrecer o país são características de Iracema (1865) e Ubirajara (1874). Este artigo aproxima a construção de paisagem dessas obras à formação de dioramas, recurso em ascensão dos museus naturais do século XIX. Nas cenas indianistas, as paisagens compõem um dispositivo museal com as suas descrições e escolhas de elementos. Nos aspectos formais também encontramos estes elementos nas narrativas e em seus paratextos.
Citas
ABREU, Mirhiane Mendes de. Ao pé da página: a dupla narrativa em José de Alencar. Campinas, 2002. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) - Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, Campinas, 2002. Disponível em: https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/276947?guid=1668463232137.
ALENCAR, José de. Sonhos d’Ouro. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1964.
ALENCAR, José de. Ubirajara. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2001.
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Panda, 2015.
BEWELL, Alan. Natures in translation: Romanticism and colonial natural history. Baltimore: Johns Hopkins UP, 2017. DOI: https://doi.org/10.1353/book.49469
COLLOT, Michel. Poética e filosofia da paisagem. Trad. Ida Alves et al. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2013.
DIORAMAS em museus de ciências. INCT-CPCT Divulgação Científica: Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz. YouTube. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hC5EzI1w38g>.
HUTTERER, Rainer. Construir um diorama é uma tarefa multidisciplinar. Martha Marandino, Graziele Scalfi & Barbara Milan. Janelas para a natureza: explorando o potencial educativo dos dioramas. São Paulo: FEUSP, 2020.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Viollet-le-Duc e o Verbete Restauração. Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc. Restauração. Cotia: Ateliê, 2000. 9-25.
MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides: breve história da literatura brasileira. São Paulo: É Realizações, 2014.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Senac, 2004.
RENAN, Ernest. Que é uma nação? Trad. de Samuel Titan Jr. Plural: Revista de Ciências Sociais, São Paulo, v. 4, p. 154-75, 1997. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1997.75901
RICUPERO, Bernardo. O romantismo e a ideia de nação no Brasil (1830-1870). São Paulo: Martins Fontes, 2004.
RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia: Ateliê, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Ana Maria Amorim Correia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, siendo la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-No Comercial 4.0 Internacional, permitiendo la compartición de la obra con reconocimiento de la autoría de la obra y publicación inicial en este periódico académico.
b) Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. diario.
c) Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver Efecto del Acceso Abierto).
d) Los autores de los trabajos aprobados autorizan a la revista para que, luego de la publicación, transfiera su contenido para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los autores asumen que los textos sometidos a publicación son de su creación original, asumiendo total responsabilidad por su contenido en caso de objeción por parte de terceros.