António Marinheiro (O Édipo de Alfama): O Édipo da era dos complexos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2002v2p63Palabras clave:
A tragédia e o trágico, Literatura portuguesa, Bernardo SantarenoResumen
O trabalho trata da tragédia clássica grega e do saber trágico, como experiência poética, plenamente realizada num tempo historicamente situado, na relação com outra forma dramática em que o trágico se manifesta, na modernidade. A partir de estudos sobre a tragédia e do trágico, sob o ponto de vista de alguns autores como Karl Jaspers, Glenn W. Most, Jean Pierre Vernant, Pierre Vidal-Naquet e Emil Staiger, procuramos compreender um fenômeno literário que possibilita relações com outros textos em que o trágico se apresenta, tomando como referência a peça de Bernardo Santareno António Marinheiro (o Édipo de Alfama), na sua relação com o Édipo Rei de Sófocles. Assim, estabelecendo aproximações e diferenças entre os textos, verificamos a possibilidade da existência de novas configurações do trágico na modernidade, tomando as devidas precauções para não perder de vista a historicidade das formas e as transformações no tratamento literário dos mitos.Citas
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