Arquivos - Página 2

  • Crítica literária brasileira (1920-1960)
    v. 16

    Regina Célia dos Santos Alves, org.

    A década de 1920 introduz uma nova linguagem literária, cujos reflexos serão sensíveis também no discurso crítico, no qual se observa um caminhar em direção a uma maior consciência da linguagem. Nas décadas subseqüentes, embora o predomínio ainda seja o da crítica jornalística, na maioria das vezes oscilando entre a crônica e o noticiário, uma maior especialização do crítico, sobretudo daqueles formados pelas faculdades de Filosofia do Rio de Janeiro e de São Paulo, inauguradas na década de 1930, começa a mudar o perfil da crítica literária brasileira, que aos poucos vai abandonando o jornal para se fixar quase que com exclusividade nos meios acadêmicos, nos livros e nas revistas especializadas, fato já claramente observado na década de 1960. 

    Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná

  • A representação literária da violência urbana
    v. 15

    Alamir Aquino Corrêa, org.

    Desde o Realismo, a literatura procura estudar o fenômeno da violência urbana; naquele momento importava muito o estudo do homem e da luta de classes. Desde então surgem outras preocupações a envolver o embrutecimento da atitude humana a despeito da vontade civilizatória da educação pública. Mais do que lutas atávicas, como encontramos na ficção do sertão brasileiro, veem-se o gosto mórbido da violência anônima e o raciocínio do desvalido como forma de equilíbrio para a acre distribuição de renda. A chamada de artigos quis evidenciar um panorama da preocupação social da literatura com os diversos meneios da urbe agigantada. 

    Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná

  • Literatura dramática moderna em perspectiva
    v. 14

    Sonia Pascolati, org.

    Discussões acerca do gênero dramático, particularmente sobre o processo de modernização do drama ocidental.

    Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná

  • A mulher sob a ótica dos homens: de Machado até a contemporaneidade
    v. 13

    Alamir Aquino Corrêa, org.

    Um dos primados da ficção machadiana é colocar a mulher sob escrutínio no que causam aos homens, dentro da mais clássica percepção. Raramente falantes, são desenhadas por narradores intranquilos e, por vezes, desequilibrados. Buscou-se a submissão de artigos voltados para a consideração da ficção, brasileira ou não, onde os retratos de mulheres balizem o posicionamento dos narradores. Há diferenças marcantes nas diferentes sociedades onde a ficção deste temário se faça presente? O feminismo recebeu algum outro tratamento na ótica dos narradores? O papel da mulher na sociedade ocidental mudou nos últimos cem anos, em sua representação narrada por homens? O cronista ainda reifica a mulher como objeto de desejo e uso? Já há um genocentrismo ou permanece a estética patriarcal de ranço do pater familias? A ficção que representa as favelas dá vozes diferentes a homens e mulheres? A violência permanece um fator predominante na família brasileira? e nas famílias de outras nações?

    Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná

  • A representação literária do urbano
    v. 12

    Regina Célia dos Santos Alves, org.

    O tema “A representação literária do urbano” abre espaço para as reflexões acerca da literatura e do olhar que lança sobre o urbano. É tema atual, que vem ganhando força nos estudos literários e se mostra um objeto fascinante, uma vez que está em cena não apenas a representação imaginária de um espaço específico, mas do homem nele inserido, sujeito às contingências da sociedade, do tempo, do lugar e dos valores que regem o mundo em que vive. A literatura, nesse sentido, revela-se um dos meios mais instigantes de “dizer a cidade” ao reconstruir a materialidade do espaço criado pelo homem sob a forma de linguagem, atribuindo-lhe sentido por meio de uma sensibilidade criadora.

    Volume publicado com patrocínio da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná 

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