Imágenes de lo inimaginable: medios imaginarios y tecnología digital en el cine
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2023vol43n1p67Palavras-chave:
cinema, mídias imaginárias, tecnologia digitalResumo
Durante su historia, el cine constantemente ha incorporado imágenes de los medios que lo anteceden (pintura, fotografía), de sí mismo como medio y de otros medios contemporáneos posteriores con los que coexiste (video, televisión). Luego de una revisión de cómo se articulan esas imágenes de imágenes a partir de la noción de tropos mediales de Huhtamo, este trabajo se propone abordar la aparición en diversas películas de medios imaginarios que se caracterizan por su inmediatez (en el sentido de Bolter & Grusin), por sus efectos peligrosos sobre la conciencia del usuario y por el modo en que difuminan las fronteras entre dispositivos mediales, cuerpo y subjetividad. Las películas estudiadas incluyen Poryecto Brainstorm, de Douglas Trumbull; Días extraños, de Kathryn Bigelow; Hasta el fin del mundo, de Wim Wenders; eXistenZ, de David Cronenberg; y Reminiscence, de Lisa Joy. Este trabajo propone leer estas ficciones sobre medios imaginarios como intentos de articular el impacto de los medios digitales sobre la subjetividad, la cultura y sobre otros medios a los que absorbe, como el propio cine.
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Filmografía (ordem cronológica)
Tron, dirigido por Steven Lisberger, 1982.
Brainstorm, dirigido por Douglas Trumbull, 1983.
Until the End of the World, dirigido por Wim Wenders, 1991.
Strange Days, dirigido por Kathryn Bigelow, 1995.
eXistenZ, dirigido por David Cronenberg, 1999.
Matrix, dirigido por Lana Wachowsky & Lily Wachowski, 1999.
Reminiscence, dirigido por Lisa Joy, 2021.
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