A experiência da animalidade em "A maçã no escuro", de Clarice Lispector, e em "Acenos e afagos", de João Gilberto Noll: um estudo comparativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2022v42p83-95

Palavras-chave:

A maçã no escuro, Acenos e afagos, animalidade

Resumo

O presente artigo pretende analisar a experiência dos personagens de A maçã no escuro (1961), de Clarice Lispector (1920-1977), e Acenos e afagos (2008), de João Gilberto Noll (1946-2017), com a animalidade. Nesta aproximação, problematizaremos vivências, que, pelos animais, convocam a desclassificação e desorganização dos sujeitos. Para isto, o informe e o “imundo” emergem como maneira mais particular de evidenciar um contato entre o homem e o selvagem. Estamos, pois, no campo da desarticulação de qualquer ordenamento diante dos inumanos, na figura dos animais. Para este artigo, recorremos às reflexões de Nascimento (2012), Giorgi (2016), Berger (2021), Nor (2018), Maciel (2016), Sousa (2012), Seligmann-Silva (2011), Garramuño (2011), Agamben (2017), Bataille (2008), Yelin (2015) e Deleuze; Guattari (1980).

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Biografia do Autor

Fabrício Lemos da Costa, Universidade Federal do Pará - UFPA

 

Mestre em Letras  pela Universidade Federal do Pará,  2020.

Mayara Ribeiro Guimarães, Universidade Federal do Pará - UFPA

Professora de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Pará.
Doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de jnaeiro, 2009.

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Publicado

18-09-2022

Como Citar

Costa, Fabrício Lemos da, e Mayara Ribeiro Guimarães. “A Experiência Da Animalidade Em "A maçã No escuro", De Clarice Lispector, E Em ‘Acenos E afagos’, De João Gilberto Noll: Um Estudo Comparativo”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 42, nº 1, setembro de 2022, p. 83-95, doi:10.5433/1678-2054.2022v42p83-95.