Purgatório, de Tomás Eloy Martínez: suspensão do tempo e construção de realidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2016v32p82

Palavras-chave:

Romance latino-americano, Iimagens, Fotografia.

Resumo

Este trabalho apresenta uma leitura de realidades construídas pelo narrador e as personagens a partir de cenas suspensas no tempo, no romance Purgatório, de Tomáz Eloy Martínez, levandonos a diversas dinâmicas entre imagens; a articulações entre o visível, o imaginário e o imaginado; a sobreposição da memória e do cotidiano. A partir dessas experiências, pensamos em diferentes propostas para o existir entre – entre mundos, realidades, países e tempos; vividos pelos personagens entre a Argentina no início da ditadura dos anos 1970 e a Nova Jersey pacata dos anos 2000. De modo contundente, o Purgatório, de Dante, e a cartografia pontuam a ficção de Martínez, apresentado fluxos possíveis para a existência de pessoas perdidas ou desaparecidas. Utilizaremos aportes teóricos da fotografia (Boris Kossoy e Ronaldo Entler, entre outros), para propor um mergulho em possibilidades simbólicas de imagens em narrativas e como um desafio a mais para nossa leitura da literatura enquanto fotografia.

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Biografia do Autor

Anuschka Reichmann Lemos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre em Artes e Mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná. Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Professora adjunta da Universidade Tecnológica do Paraná.

Brunilda Reichmann, Uniandrade

Mestre em Letras pela University of Nebraska at Omaha. Doutora em Letras pela University of Nebraska in Lincoln. Pós-Doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do Mestrado em Teoria Literária do Centro Universitário Campos de Andrade - Uniandrade.

Referências

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Publicado

07-08-2017

Como Citar

Lemos, Anuschka Reichmann, e Brunilda Reichmann. “Purgatório, De Tomás Eloy Martínez: Suspensão Do Tempo E construção De Realidades”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 32, agosto de 2017, p. 82-94, doi:10.5433/1678-2054.2016v32p82.