Das passagens: experiência entre literatura, cinema e vídeo em "Ponto Ômega", de Don Delillo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2015v29p87Palavras-chave:
Ponto Ômega, Douglas Gordon, Cinema, VídeoResumo
No contexto das reflexões a respeito das novas mídias e de sua importância na criação de objetos artísticos na contemporaneidade, em especial na interface com o objeto literário, este artigo se propõe a discutir o romance Ponto Ômega (2010), do escritor norte-americano Don DeLillo, a fim de perceber de que modo 24 Hours Psycho (1993), vídeo-instalação, de Douglas Gordon, encontra sua tradução no código literário, de modo a promover o intrincamento entre literatura, cinema e vídeo.Downloads
Referências
BENJAMIN, Walter. Das Passagenwerk. Frankfurt: Suhrkamp, 1983.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.
BOLTER, Jay David; GRUSIN, Richard. Remediation: understanding new media. Cambridge: MIT Press, 1999.
DELILLO, Don. Ponto Ômega. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
DUBOIS, Philippe. A questão da “forma-tela”: espaço, luz, narração, espectador. In: GONÇALVES, Osmar (Org.). Narrativas sensoriais: ensaios sobre cinema e arte contemporânea. Rio de Janeiro: Circuito, 2014. p. 123-158.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Annablume, 2011.
FRANCASTEL, Pierre. Arte e técnica nos séculos XIX e XX. Lisboa: Livros do Brasil, 2000.
GOURLEY, James. Terrorism and temporality in the works of Thomas Pynchon and Don DeLillo. New York: Bloomsburry, 2013.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Modernização dos sentidos. São Paulo: 34, 1998.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009.
KITTLER, Friedrich A. Gramophone, Film, Typewriter. California: Stanford University Press, 1999.
MCCRUM, Robert. Don DeLillo: ‘I’m not trying to manipulate reality – this is what I see and hear’. The Guardian. Disponível em: . Acesso em 15 fev. 2015.
MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1988.
MULVEY, Laura. Death 24x a Second: stillness and the moving image. London: Reaktion, 2006.
PARENTE, André. A forma cinema: variações e rupturas. In: MACIEL, Katia (Org.). Transcinemas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2009. p. 23-48.
SPREICER, Jelena. Spectral visuality in novels by Don DeLillo. Diploma Thesis. Filozofski fakultet u Zagrebu, Department of English Language and Literature. [mentor Grgas, Stipe]. 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution International 4.0 License, permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em linha (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.