Roland Barthes segundo o jornalismo cultural

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2014v28p31

Palavras-chave:

Roland Barthes, Estudos de recepção, Jornalismo cultural

Resumo

Roland Barthes nunca esteve no Brasil, porém sua presença no sistema literário foi assegurada por intelectuais que, exercendo a crítica principalmente nas páginas de jornal, atacaram, comentaram e discutiram seus escritos. Neste artigo, examinaremos a recepção à obra do escritor francês pelo jornalismo cultural dos anos 80 em diante, que valorizou um outro Barthes: não o mesmo atacado pela crítica dos anos 50 e 60, assinada predominantemente por intelectuais autodidatas, nem o discutido pela crítica dos anos 70, marcada pelos professores universitários, mas o Barthes transformado em referência para as novas gerações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Laura Taddei Brandini, Universidade Estadual de Londrina

Mestra em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo. Doutora em co-tutela pela Universidade de São Paulo e Université de Genève. Professora de Literatura Francesa, Teoria Literária e Teorias da Tradução da Universidade Estadual de Londrina.

Referências

AUGUSTO, Sérgio. “Máquina de escrever: o prodígio de aço que o computador matou”. O Estado de S. Paulo (São Paulo) Caderno 2: D7, 14/4/2007.

BARTHES, Roland. Critique et vérité. Paris: Seuil, 1966.

BARTHES, Roland. Œuvres complètes. Edição de Éric Marty. Paris: Seuil, 2002, 5v.

BARTHES, Roland. La Chambre claire: Note sur la photographie. Paris: l’Étoile/Gallimard/Seuil, 1980.

BARTHES, Roland.O Neutro. São Paulo, Martins Fontes, 2003. BRIL, Stefânia.“Apaixonante diálogo com a multidão”. O Estado de S. Paulo (São Paulo) Geral: 31, 6/8/1981.

CITELLI, Adílson. “Cultura de massa marginaliza obras-primas”. O Estado de S. Paulo (São Paulo) Caderno 2 Especial: D3, 2/2/1994.

COELHO, João Marcos. “A Paixão encantatória de Mahler”. O Estado de S. Paulo (São Paulo) Caderno 2: D5, 22/3/2010.

LEIRNER, Sheila.“Barthes, presente numa rede de imagens”. O Estado de S. Paulo. (São Paulo) Caderno 2: D7, 2/2/2003.

MARETTI, Eduardo. “Acadêmicos, entre a tese e o jornalismo”. O Estado de S. Paulo. (São Paulo) , Caderno 2: 4, 2/8/1990.

MELLO, Maria Elisabeth Chaves de e Leyla Perrone-Moisés. De Volta a Roland Barthes. Niterói: EdUFF, 2005.

PERRONE-MOISÉS. “Que fim levou a crítica literária?” Inútil poesia e outros ensaios breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 335.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Decreto-lei no 972, de 17 de outubro de 1969. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0972.htm. Acesso em 28/9/2014.

THIBAUDET, Albert. Histoire de la Littérature française de 1789 à nos jours. Paris : Stock, 1936. Disponível em: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6276700w/f11.image. Acesso em 22/09/204. “Universidade deve preparar público para fruição cultural”. O Estado de S. Paulo (São Paulo) Cultura: 1, 24/4/1993.

Downloads

Publicado

20-12-2014

Como Citar

Brandini, Laura Taddei. “Roland Barthes Segundo O Jornalismo Cultural”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 28, dezembro de 2014, p. 31-41, doi:10.5433/1678-2054.2014v28p31.