Tudo o que é Real Dissolve-se na Chuva
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2007v10p29Palavras-chave:
Literatura Portuguesa, Neo-Realismo, Crítica Literária, Crítica CulturalResumo
A partir de considerações sobre o modelo narrativo utilizado pelo escritor neorealista português Carlos de Oliveira no romance Uma abelha na chuva, pretendemos demonstrar que a privação e a frustração não são exclusividade do operariado ou do campesinato, mas que há uma espécie de teia a enredar as personagens, tornando-as todas miseráveis e oprimidas. Isso se deve ao fato de Carlos de Oliveira enxergar e escrever as personagens como indivíduos construídos discursiva e literariamente, não reduzidas a uma estereotipia e a padrões de comportamento e sofrimentos prenunciados pelo viés economicista do pensamento marxiano.Downloads
Referências
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