Uma análise acústica das vogais orais, nasais e nasalizadas no dialeto de Vitória da Conquista-BA
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2012v15n2p401Palavras-chave:
Vogais nasais. Formantes. Acústica.Resumo
Partindo do pressuposto de que, no Português do Brasil (PB), existem dois tipos de nasalidade vocálica, uma que é fonológica, representada pela estrutura /VN./, a vogal nasal, e outra fonética, ocasionada pela presença de uma consoante nasal, mas que não gera oposição na língua, a vogal nasalizada, este trabalho tem por objetivo discutir a natureza dessas vogais, comparando-as com as suas contrapartidas orais, a partir da análise acústica dos três primeiros formantes das vogais do triângulo vocálico, a, i e u, nas posições inicial, medial e final. Os resultados indicam que as vogais /aN/ e /ã/ apresentam comportamento mais delimitado em relação à sua contrapartida oral do que as outras vogais. A diferença entre as nasais e as nasalizadas não é clara, em se tratando de seus formantes orais. É necessário, portanto, investigar outros parâmetros acústicos, como os formantes nasais e os antiformantes, por exemplo, para que se possa traçar o padrão acústico desses sons.Downloads
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