Sobre a Semiótica das Paixões
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2005v8n2p47Palabras clave:
Efeito Passional, Arranjo Modal, Relação Actancial, Programa Narrativo, Percurso Narrativo.Resumen
Com o aprofundamento nos estudos sobre a sintaxe narrative e com a segurança que ela proporciona ao analista do discurso, a Semiótica aceita o desafio de investigar e de descrever as emoções humanas. O objetivo deste trabalho é discutir, dentre outras coisas, o conceito de paixão e os procedimentos a partir dos quais se torna possível explicar o surgimento do efeito passional. A paixão surge como o resultado do jogo entre as modalidades do querer ser, do dever ser, do saber ser e do poder ser. Cada uma destas modalidades pode desdobrar-se em quatro posições modais, já que se pode negar cada um dos predicados ou os dois ao mesmo tempo. A partir da modalidade do querer ser, por exemplo, pode-se chegar ao querer ser, ao não querer ser, ao querer não ser e ao não querer não ser. Uma paixão é, então, o fruto de arranjos modais. No entanto, o analista das paixões não pode limitar suas investigações aos arranjos modais, uma vez que uma mesma seqüência modal serve para explicar diferentes efeitos passionais. Para chegar a uma descrição passional ajuizada, faz-se necessária uma investigação mais ampla do discurso. É preciso incorporar ao exame dos arranjos modais uma análise das relações actanciais do discurso, dos programas e dos percursos narrativos.
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