Ambiguidade, negação e c-comando
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2016v19n2p470Keywords:
escopo negativo, adjuntos, rotulaçãoAbstract
Neste artigo, analiso o fenômeno da ambiguidade do escopo negativo em sentenças com adjuntos causais, temporais e de finalidade, em que a negação pode recair sobre o predicado ou sobre o adjunto. Discuto as análises de Huang (1982), Takubo (1985) e Johnston (1994) segundo os quais a ambiguidade decorre de diferentes relações de c-comando entre negação e adjunto, em decorrência da opcionalidade de adjunção ao VP e ao IP. Apresento uma série de fatos linguísticos que são problemáticos para essa análise, i.e., contextos em que o adjunto deve ser c-comandado pela negação, mas em que a ambiguidade ainda permanece, ao contrário do esperado. Argumento que o c-comando é uma condição necessária, mas não suficiente, para a definição do escopo e defendo que a disponibilidade das leituras de negação de predicado e de negação de adjunto decorre da opcionalidade da aplicação de rotulação no processo de adjunção, segundo Hornstein e Nunes (2008).Downloads
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Published
2016-12-16
How to Cite
CAVALCANTE DE ARAÚJO, Rerisson. Ambiguidade, negação e c-comando. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 470–504, 2016. DOI: 10.5433/2237-4876.2016v19n2p470. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/21756. Acesso em: 4 jan. 2025.
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Article