Quem aprende e onde se ensina inglês? Desafios do ensino da competência linguístico-comunicativa na formação docente
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2011v14n1p345Palavras-chave:
Competência comunicativa em inglês, Identidade, Formação docente,Resumo
Ensinar e aprender inglês como língua estrangeira (LE) no curso de Letras tem sido um grande desafio em todo o país. Sabe-se, há muito, que os alunos chegam à universidade sem o nível de conhecimento básico esperado para que o curso de formação possa ser conduzido com a devida ênfase nos aspectos linguísticos e pedagógicos. Assim, este artigo busca analisar criticamente essa situação, a partir de uma pesquisa com professoras de inglês de escolas públicas e também alunas graduandas em Letras/Inglês. Considerando que o acesso ao ensino de línguas estrangeiras é um direito e que o ensino de inglês nas escolas públicas, com base em várias pesquisas na área, é insuficiente para que os alunos deixem o ensino médio com um nível satisfatório de competência na língua, a discussão neste trabalho revela que a sala de aula de inglês no curso de formação pode apresentar um paradoxo imobilizador à aprendizagem. Se para aprender inglês é preciso se engajar em práticas interativas, para participar de tais práticas é exigido que já se tenha domínio daquela língua. Os dados mostram que a aula de inglês é espaço de produção de identidades a partir de relações desiguais de poder.
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