Língua, leitura e linguagem no Grande Sertão: Veredas
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2010v13n1p13Palavras-chave:
Poética, Logos, LinguagemResumo
A tarefa de reconquista da poesia da língua, engendrada por Guimarães Rosa, não é uma mera questão de engenhosidade, embora de modo óbvio a contemple, trata-se de considerar a realidade da linguagem, explicitada na língua, como uma medida poética, desvinculando-a tanto da instrumentalidade quanto da representatividade. A iniciativa é de reatar a fenda que se abriu – a partir justamente destes dois expedientes – entre língua e linguagem conduzindo-as à sua comum originariedade. A re-instauração da força da linguagem na materialidade da língua constitui-se segundo Rosa, no modo mais completo de reaver nossa dignidade. O comprometimento amoroso anima a língua rosiana. Nosso artigo aborda sua relação com a linguagem a partir de uma leitura minuciosa de trechos do Grande Sertão: Veredas.
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