Língua, leitura e linguagem no Grande Sertão: Veredas

Autores

  • Ana Maria Albernaz Universidade Severino Sombra

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2010v13n1p13

Palavras-chave:

Poética, Logos, Linguagem

Resumo

A tarefa de reconquista da poesia da língua, engendrada por Guimarães Rosa, não é uma mera questão de engenhosidade, embora de modo óbvio a contemple, trata-se de considerar a realidade da linguagem, explicitada na língua, como uma medida poética, desvinculando-a tanto da instrumentalidade quanto da representatividade. A iniciativa é de reatar a fenda que se abriu – a partir justamente destes dois expedientes – entre língua e linguagem conduzindo-as à sua comum originariedade. A re-instauração da força da linguagem na materialidade da língua constitui-se segundo Rosa, no modo mais completo de reaver nossa dignidade. O comprometimento amoroso anima a língua rosiana. Nosso artigo aborda sua relação com a linguagem a partir de uma leitura minuciosa de trechos do Grande Sertão: Veredas.

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Biografia do Autor

Ana Maria Albernaz, Universidade Severino Sombra

Mestre e Doutora em Ciência da Literatura (Poética) pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente participa do Curso de Pós-graduação em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira da Universidade Severino Sombra - Vassouras-RJ

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Publicado

2010-06-10

Como Citar

ALBERNAZ, A. M. Língua, leitura e linguagem no Grande Sertão: Veredas. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 13–23, 2010. DOI: 10.5433/2237-4876.2010v13n1p13. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/4832. Acesso em: 20 abr. 2024.