Semioses do carnaval: a construção de sentidos no projeto estético-criador de Paulo Barros
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2017v20n2p100Palavras-chave:
Processos Criativos, Tradução Intersemiótica, Carnaval.Resumo
No ambiente criativo das agremiações carnavalescas, diferentes linguagens são transmutadas e combinadas para comunicar o enredo da Escola. Este artigo examina o processo de construção de sentido na estética criadora do carnavalesco Paulo Barros. De modo mais específico, analisa a transmutação de formas no processo de criação da alegoria “Onde está Wally”, desenvolvida para o carnaval de 2007 da Unidos do Viradouro, ano em que a Escola abordou os diversos tipos de jogos com o enredo “A Viradouro vira o jogo”. As lentes teóricas mobilizadas para esta análise vêm do escopo da Crítica Genética e da Semiótica Peirceana, aporte conceitual a partir do qual acessamos o espetáculo sob uma perspectiva pouco conhecida pela maioria do público: a dos seus bastidores, onde signos textuais e códigos imagéticos desfilam embalados por matrizes sonoras que sugerem gestualidades. São as semioses do carnaval: processos comunicativos geradores de sentido nos desfiles das escolas de samba.
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