Henri meschonnic O traduzir e o poema, um processo de criação contínuo
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2017v20n2p202Palavras-chave:
Henri Meschonnic, crítica genética, ritmo, criação, tradução, poemaResumo
Nesse artigo, circunscrevo a reflexão em torno do processo de criação literária e analiso manuscritos autógrafos do acervo Henri Meschonnic, poeta, ensaísta e tradutor da Bíblia. Embaso minha reflexão sobre a análise de um conjunto de manuscritos, referentes à gênese de um ensaio teórico, de poemas e de um processo tradutório. Apresentarei um recorte de três exemplos para mostrar que é possível tentar entender como funciona o processo de criação do autor em seu ato de escritura: reflexivo e teórico, na textualização do ensaio Poética do traduzir; poético e tradutório, no traduzir da Bíblia hebraica. Tentarei esboçar uma primeira reflexão sobre o recurso à crítica genética para analisar o que um texto faz e como ele faz, o que Henri Meschonnic chama atividade. Algo que não concerne ao sentido, mas ao ritmo. O ritmo como a organização do movimento da fala na escritura, que constrói um sistema de discurso, próprio ao sujeito, e que tem uma atividade. Ele age.
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