A estrutura retórica do gênero resposta argumentativa
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2014v17n2p193Palavras-chave:
RST, resposta argumentativa, superestruturaResumo
Este trabalho tem como objetivo descrever a estrutura retórica do gênero resposta argumentativa em um corpus formado por 15 redações do concurso vestibular de inverno de 2009 da Universidade Estadual de Maringá. O instrumento de análise foi a RST (Rhetorical Structure Theory – Teoria da Estrutura Retórica). Tomou-se a afirmação inicial como porção nuclear da resposta argumentativa. Entre a afirmação inicial e o desenvolvimento (satélite), os candidatos estabeleceram, em sua maioria, relação de evidência, que tem caráter interpessoal, para tentar convencer seu destinatário (a banca de avaliação das redações) de que seu ponto de vista estava correto. No interior da afirmação inicial, a relação que apresentou maior frequência de ocorrência foi a de contraste. Nossa hipótese é que a própria coletânea de textos da prova do vestibular tenha levado os candidatos a apresentar aspectos positivos e aspectos negativos da internet. No nível mais alto da porção textual que funciona como desenvolvimento, a relação mais frequente é a de lista porque os candidatos apresentam vários argumentos de mesmo estatuto. A segunda relação com maior frequência de ocorrência no nível mais alto da porção que funciona como desenvolvimento é a relação de contraste. Assim como ocorreu no interior da afirmação inicial, essa alta frequência pode ser atribuída às informações presentes na coletânea de textos da prova, que apresentavam aspectos positivos e aspectos negativos da internet. Das 15 redações analisadas, 12 apresentaram conclusão. Essa parte foi considerada satélite da porção textual formada pela afirmação inicial mais o desenvolvimento, e a relação que se estabeleceu foi homônima.Downloads
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