Alternativas metodológicas para o estudo da anáfora conceitual

Autores

  • Mahayana C. Godoy Universidade Estadual de Campinas
  • Edson Françozo Universidade Estadual de Campinas
  • Angélica Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-4876.2013v16n2p125

Palavras-chave:

Resolução Pronominal. Termos Coletivos. Anáfora Conceitual.

Resumo

O presente artigo pretende investigar os processos de resolução de pronomes plurais e singulares nos casos em que seu antecedente é um termo coletivo (e.g., “o time”). A justificativa principal para o estudo desse tema – que já foi abordado extensivamente por outros autores (e.g., OAKHILL et al., 1992, FARIAS et al., 2012) – é propor uma alternativa metodológica que dê conta de explicar os diferentes resultados obtidos por trabalhos prévios. Além disso, buscamos compreender as características semânticas dos termos coletivos que podem influenciar a resolução pronominal, um tópico consistentemente negligenciado pelos autores que se dedicaram ao tema. Com esses objetivos, desenvolvemos um experimento de leitura por meio de rastreamento ocular em que comparamos (a) o processamento de pronomes plurais e singulares; (b) a influência de predicações institucionais e distributivas do termo coletivo na resolução pronominal. Corroborando os primeiros resultados obtidos sobre o tema (OAKHILL et al., 1992; CARREIRAS E GERNSBACHER, 1992), identificamos uma facilidade em processar o pronome plural comparativamente ao pronome singular. Por fim, concluímos que a predicação atribuída ao termo coletivo é capaz de influenciar as diferenças observadas na facilidade de processamento do pronome plural frente ao pronome singular.

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Biografia do Autor

Mahayana C. Godoy, Universidade Estadual de Campinas

Mahayana C. Godoy é Mestre em Linguística (2010) pela Universidade Estadual de Campinas e, atualmente, cursa o programa de Doutorado em Linguística na mesma universidade.

Edson Françozo, Universidade Estadual de Campinas

Edson Françozo é Mestre em Biologia (1979) e Doutor em Linguística (1987) pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é Professor Associado do Departamento de Linguística da mesma universidade.

Angélica Ferreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Angélica Ferreira é graduanda em Letras na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2013-12-04

Como Citar

GODOY, M. C.; FRANÇOZO, E.; FERREIRA, A. Alternativas metodológicas para o estudo da anáfora conceitual. Signum: Estudos da Linguagem, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 125–148, 2013. DOI: 10.5433/2237-4876.2013v16n2p125. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/15480. Acesso em: 2 maio. 2024.