Interlocução na produção de cartas pessoais na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2013v16n2p17Palavras-chave:
Escrita, Interlocutor, Carta pessoal.Resumo
Ao considerar uma concepção de ensino-aprendizagem embasada no discurso como prática social, experiências em leitura e escrita em sala de aula tornam-se mais significativas, pois recursos que possibilitem ao aluno assumir uma atitude dialógica são valorizados. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo analisar a presença do Interlocutor/Outro em cartas pessoais de alunos de 8ª série do ensino fundamental de uma escola privada do município de Marialva-Paraná. Analisar-se-á, principalmente, a presença de marcas de interlocutor real e interlocutor real externo, já que a proposta delimitava um destinatário. Mesmo assim, são observadas marcas direcionadas a um interlocutor virtual e ao interlocutor interno. Para subsidiar esta análise, recorrem-se a leituras e a conceitos desenvolvidos pelo Círculo de Bakhtin e por pesquisadores brasileiros que abordam essa teoria. O que ficou evidenciado foi uma constante nas marcas da presença de interlocutor real externo, mas também, algumas evidências de escrita para um interlocutor real além de marcas insignificantes de interlocutor virtual e nenhuma marca de interlocutor interno. Os resultados da análise comprovam que ainda falta uma maturidade do emprego dos elementos constitutivos de um texto, inclusive, do interlocutor.
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