Uma abordagem organizacional do stress: relato de uma pesquisa

Autores

  • Therezinha Soares Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Yara Lucia Mazziatti Bulgacov Universidade Estadual de Londrina
  • Adriana Cristine Dias Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Julia Scichitano Universidade Estadual de Londrina
  • Dnair Roselem Casarini Universidade Estadual de Londrina
  • Elisabete H. Takizava Universidade Estadual de Londrina
  • Sandra Cristina M. Cayres Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.1991v12n3p167

Palavras-chave:

Fatores de stress, abordagem organizacional do stress, estressores no trabalho.

Resumo

Este artigo tem como objetivo relatar uma experiência junto a uma organização estatal, e numa perspectiva organizacional, identificar fatores de stress, variáveis a ela relacionadas, bem como seus sintomas. A população alvo consistiu em 28 sujeitos, pesquisadores de nível de escolaridade superior e de classe econômica média alta. Fundamentada em uma visão interacionista do stress (Lazarus, 1966 e Sells, 1970) a investigação foi delineada a partir do equacionamento de três níveis de variações: a) variáveis ambientais (fatores de trabalho e organizacionais): b) variáveis individuais (avaliação cognitiva e traço de ansiedade); c) sintomas a nível psicológico, comportamental e fisiológico. Para a coleta de dados foram utilizados os S8guintes instrumentos: I.D.A.T.E. (Inventário de Auto - Avaliação para Ansiedade de Traço e Espaço); Entrevista semi-estruturada; Pfister (Teste projetivo das pirâmides coloridas),' Escala de Frequência de Sintomas. Os resultados permitiram a identificação dos seguintes dados: frequência de fatores estressares; frequência de sintomas e de níveis de ansiedade dos sujeitos e do grupo. O tratamento dos dados consistiu, a partir dos resultados parciais dos instrumentos aplicados, de uma análise estatística que possibilitou a distribuição da população pesquisada em quatro zonas, a saber: zona de risco, zona critica, zona de normalidade e zona de baixo risco. Os resultados foram devolvidos a população alvo, momento este em que se trabalhou com os conceitos de "Chamada Cognitiva" (Couto, 1987) e Estilo de Vida A Friedman & Roseman apud Couto, 1987. Apontou-se, a partir de então, duas situações: as passíveis de mudança, que permitiram trabalhar respectivamente com indicações de estratégias de mudanças organizacionais, e com a questão da aceitação adequada do imponderável.

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Biografia do Autor

Therezinha Soares Santos, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

Yara Lucia Mazziatti Bulgacov, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

Adriana Cristine Dias, Universidade Estadual de Londrina

Estagiárias de Psicologia do Trabalho do Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

Maria Julia Scichitano, Universidade Estadual de Londrina

Estagiárias de Psicologia do Trabalho do Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB - Universidade Estadual de Londrina

Dnair Roselem Casarini, Universidade Estadual de Londrina

Estagiárias de Psicologia do Trabalho do Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

Elisabete H. Takizava, Universidade Estadual de Londrina

Estagiárias de Psicologia do Trabalho do Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

Sandra Cristina M. Cayres, Universidade Estadual de Londrina

Estagiárias de Psicologia do Trabalho do Departamento de Psicologia Social e Institucional/CCB -Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

20.11.2004

Como Citar

SANTOS, Therezinha Soares; BULGACOV, Yara Lucia Mazziatti; DIAS, Adriana Cristine; SCICHITANO, Maria Julia; CASARINI, Dnair Roselem; TAKIZAVA, Elisabete H.; CAYRES, Sandra Cristina M. Uma abordagem organizacional do stress: relato de uma pesquisa. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 167–173, 2004. DOI: 10.5433/1679-0383.1991v12n3p167. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/9284. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção Livre