A contadora de estórias de Curitiba: narração, velhice e a performance no trabalho de Efigênia Rolim
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2009v30n1p71Palavras-chave:
Efigênia Rolim, Narração, Velhice, Performance.Resumo
Este texto tem como intuito pensar, sob olhares distintos, o trabalho de Efigênia Rolim, que, com setenta e sete anos, cria objetos e estórias a partir de sucatas. Para tanto, recorremos à teorias literárias, à teorias sociológicas e ao conceito de performance. O conceito de performance, advindo das artes cênicas, auxilia na compreensão e na possibilidade de classificação da criação da artista. Ampliando a discussão sobre a interface entre as transformações da velhice e do narrador tradicional (que se encontra em BELMAIA; DANTAS, 2007), abordaremos aspectos da narração e experiência (como definidos por W. Benjamin) vinculados a história da literatura oral do Brasil. Com o auxílio de teorias sociológicas, procuramos esboçar como a cultura do século XX marginalizou o velho, o destituiu do papel de narrador e o tornou um consumidor passivo. Por fim, situamos, na contramão das atuais correntes, a singularidade do trabalho de Efigênia Rolim, que pode se constituir na prova de que o narrador tradicional não desapareceu e que ainda pode ser um agente de transformação e construção de novos horizontes culturais.
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