"Sociologia em Jogo": aprender a aprender e cooperar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2024v45n2p195Palavras-chave:
Jogos didáticos, Ensino de sociologia, PIBIDResumo
Os jogos didáticos como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem têm sido utilizados nas mais diversas áreas do conhecimento, bem como em diferentes níveis de ensino. As discussões sobre o uso de metodologias ativas, que aproximem os saberes científicos às experiências vividas pelos estudantes, apontam a gamificação como um dos recursos possíveis para se atingir tal objetivo. Durante o primeiro ciclo do Projeto de Extensão "Sociologia em Jogo: desenvolvendo jogos na Educação Básica", em execução no Cefet-RJ, algumas questões nortearam nossas reflexões teóricas e práticas: como utilizar os jogos como método de produção do conhecimento com protagonismo estudantil? Como minimizar o peso da competição e estimular a cooperação numa sociedade onde prevalece a racionalidade neoliberal, que valoriza o individualismo e naturaliza a concorrência? Neste artigo apresentaremos as estratégias utilizadas e os obstáculos enfrentados para alcançar nossos objetivos: priorizar o aprender a aprender e o diálogo como elementos fundamentais do fazer pedagógico.
Downloads
Referências
ANTONI, E.; ZALLA, J. O que o jogo ensina: práticas de construção e avaliação de aprendizagens em história. In: GIACOMONI, M. P.; PEREIRA, N. M. (org.). Jogos e ensino de história. Porto Alegre: Evangraf, 2018. p. 148-166.
BUSARELLO, R.; ULBRITCH, V.; FADEL, L. A gamificação e a sistemática de jogo: conceitos sobre a gamificação como recurso motivacional. In: FADEL, L. et al. (org.). Gamificação na educação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014. p. 11-37.
CUNHA, M. B.; OMACHI, N. A.; RITTER, O. M. S.; NASCIMENTO, J. E.; MARQUES, G. Q.; LIMA, F. O. Metodologias ativas: em busca de uma caracterização e definição. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 40, p. e39442, 2024. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-469839442. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-469839442
DARDOT, P.; LAVAL, C. A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DETERDING, S.; DIXON, D.; KHALED, R.; NACKE, L. From game design elements to gamefulness: defining gamification. In: INTERNATIONAL ACADEMIC MINDTREK CONFERENCE: Envisioning Future Media Environments, 15th., 2011, Tampere. Proceedings […]. New York: ACM, 2011. DOI: https://doi.org/10.1145/2181037.2181040
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FURIÓ, D.; GONZÁLEZ-GANCEDO, S.; JUAN, M. C.; SEGUÍ, I.; COSTA, M. The effects of the size and weight of a mobile device on an educational game. Journal Computers & Education, Virginia, v. 64, p. 24-41, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.compedu.2012.12.015
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2017.
HOOKS, B. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. Tradução de Bhuvi Libanio. São Paulo: Elefante, 2020.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2014. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315824161
POEMA: A Escola - Paulo Freire. Blog Professora Angela Martin. [S.l.], 29 jan. 2008. Disponível em: https://profgege.blogspot.com/2008/01/poema-escola-paulo-freire.html. Acesso em: 22 fev. 2025.
SALEN, K.; ZIMMERMAN, E. Rules of play: Game design fundamentals. London: The MIT Press, 2004.
ULBRICHT, V. R.; FADEL, L. M. Educação gamificada: valorizando os aspectos sociais. In: FADEL, L. M. et al. (org.). Gamificação na educação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014.
VIDIGAL, V. Game over: a gestão gamificada do trabalho. Revista Movimentação, Dourados, v. 8, n. 14, jan./jun. 2021. DOI: https://doi.org/10.30612/mvt.v8i14.15018
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Marcela Marques Serrano, Maria Lúcia Cordeiro, Mariana Piran Bom
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Semina: Ciências Sociais e Humanas adota para suas publicações a licença CC-BY-NC, sendo os direitos autorais do autor, em casos de republicação recomendamos aos autores a indicação de primeira publicação nesta revista. Esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
