Metodologia ativa no ensino de Sociologia: RPG em tabuleiro “Jornada dos Guardiões da Floresta - Jogando com o Familiar e o Estranho”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0383.2024v45n2p207

Palavras-chave:

Pedagógicos, Ensino de sociologia, Lei Federal 11.645/08

Resumo

 Este trabalho descreve o desenvolvimento do jogo educacional de RPG em tabuleiro “Jornada dos Guardiões da Floresta - Jogando com o Familiar e o Estranho”, concebido como parte integrante do Mestrado Profissional em Sociologia. O jogo, baseado em contos indígenas Munduruku (2004), visa ensinar Sociologia de forma lúdica e participativa, utilizando o RPG como metodologia ativa. Ele busca engajar os alunos de maneira interativa e imersiva, desafiando paradigmas tradicionais de aprendizado e enfatizando a valorização da alteridade. Ao explorar um pouco das cosmovisões indígenas, o jogo incentiva os alunos a entenderem o mundo através de uma lente cultural diferente, ampliando sua compreensão e sensibilidade para as diversas realidades culturais. Paralelamente, promove a reflexão sobre suas próprias identidades e valores, estimulando discussões significativas sobre percepções e preconceitos. O objetivo é promover o respeito e apreciação das diferenças étnicas e culturais, despertando o interesse dos educadores para utilizarem o jogo como uma ferramenta enriquecedora em sala de aula.

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Biografia do Autor

Yannka Penha Moreira, Universidade Federal do Ceará - UFC

Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. Especialização em Formação em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina, Piauí, Brasil. Especialização em Educomunicação e Tecnologia pelo Centro Universitário Internacional (Uninter), Fortaleza.

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Publicado

31.12.2024

Como Citar

MOREIRA, Yannka Penha. Metodologia ativa no ensino de Sociologia: RPG em tabuleiro “Jornada dos Guardiões da Floresta - Jogando com o Familiar e o Estranho”. Semina: Ciências Sociais e Humanas, [S. l.], v. 45, n. 2, p. 207–218, 2024. DOI: 10.5433/1679-0383.2024v45n2p207. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/50552. Acesso em: 13 jun. 2025.