Frentes de trabalho como políticas públicas: uma visão sob o prisma da Ética Aristotélica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2007v28n1p59Palavras-chave:
Frentes de trabalho, Dignidade humana, Ética, Políticas públicas.Resumo
As frentes de trabalho estão sendo implementadas pelo Estado-Administração como políticas públicas sociais, mas estão em total desacordo com a ética aristotélica, ferindo as três realizações necessárias para que se atinja a felicidade suprema (possuir bens materiais, ter prazer e possuir excelência moral e intelectual), que constituem o bem comum dos cidadãos. Na realidade, essas políticas públicas são formas ilegais e imorais de contração de trabalhadores pelo Estado-Administração para a prestação pessoal de serviços, mediante o pagamento de diárias, em desconformidade com o artigo 37, inciso II e § 2º da Carta Magna e, principalmente, com os preceitos éticos pregados por Aristóteles. A implementação dessas políticas públicas de emprego não conduz ao bem supremo e nem à felicidade dos cidadãos, pois o homem se transforma em objeto descartável no sistema capitalista.
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