Indução da atividade sexual em ovelhas corriedale mediante controle da luminosidade

Indução da atividade sexual em ovelhas corriedale mediante controle da luminosidade

Autores

  • Bruno Humberto Basile Universidade Estadual de Londrina
  • Antonio Mies Filho Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Arturo Bernardo Selaive Villaroel Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0375.1985v6n3p125

Palavras-chave:

Ovinos, Fotoperiodismo, Indução de estro.

Resumo

 

Utilizaram-se 109 ovinos, sendo 33 ovelhas adultas com 3,5 anos e 76 borregas com 2 anos de idade, submetidos aos seguintes tratamentos: Experimento A - Modificação abrupta contínua da luminosidade na primavera. Tratamento 1 - Constituído de 20 ovelhas tratadas na Faculdade de Veterinária de UFRGS e de 08 ovelhas e 42 borregas, tratadas na EMBRAPA - UEPAE de Bagé, RS. Tratamento 2 — Constituído de 05 ovelhas e 21 borregas em Bagé, em regime de fotoperíodo natural na primavera como testemunha. Experimento B - Efeito do regime de fotoperíodo controlado na atividade sexual posterior, constituído por 07 boerregas, observadas na Faculadade de Veterinária da UFRGS, Rs. Experimento C - Modificação abrupta seriada da luminosidade no inverno. Tratamento 3 — Constituído de 07 borregas, tratadas na Faculdade de Veterinária da UFRGS, RS. Tratamento 4 - Constituído de 06 borregas, em regime de fotoperíodo natural no inverno, como testemunha. Os animais do Tratamento 1 do Experimento A foram destinados ao modelo de redução abrupta contínua da luminosidade na primavera. Com excessão de uma ovelha do Tratamento 1 (1,4%) não se observou atividade estral em nenhum outro animal. No Experimento B (fotoperíodo natural na estação reprodutiva) observou-se a freqüência e a freqüência acumulada de estros, respectivamente, em 28,5% e 28,5% (janeiro), 100% e 100% (fevereiro) e 100% e 185,7% (março). O intervalo médio entre estros de 19,8 ± 3,6 dias, a taxa de ovulação de 1,07 e a cristalização do muco cervical de 68,1%. No experimento C (fotoperíodo de 8h luz x 16h escuridão) verificou-se a freqüência e a freqüência acumulada de indução de estro, respectivamente, em 85,7% e 171,4% (julho), 71,4% e 100% (agosto e 42,8% e 42,8% (setembro). O intervalo médio entre estros foi de 18.1% ± 2,4 dias, a taxa de ovulação de 1,0 e a cristalização típica total do muco cervical de 90,0%. Os animais do Tratamento 2 do Experimento A e do Tratamento do Experimento C(testemunhas) permaneceram em condições de clima e fotoperíodo naturais, em piquete de 1.5002. A detecção do estro em todos os experimentos foi procedida com auxílio de macho vasectomizado. A análise referente ao intervalo médio entre estro do Experimento B e do Experimento C(Tratamento 3) e a taxa ovula-tória entre ambos não revelou diferença significativa entre os animais tratados.

 

 

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Biografia do Autor

Bruno Humberto Basile, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínicas Veterinárias - CCA/UEL

Antonio Mies Filho, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS.

Arturo Bernardo Selaive Villaroel, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

 

Pesquisador da EMBRAPA - UEPAE de Bagé, RS.

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Publicado

2004-12-15

Como Citar

Basile, B. H., Mies Filho, A., & Villaroel, A. B. S. (2004). Indução da atividade sexual em ovelhas corriedale mediante controle da luminosidade. Semina: Ciências Exatas E Tecnológicas, 6(3), 125–132. https://doi.org/10.5433/1679-0375.1985v6n3p125

Edição

Seção

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