Estudo do desempenho elétrico e da composição química de baterias de Ni-HM original e falsificada.

Estudo do desempenho elétrico e da composição química de baterias de Ni-HM original e falsificada.

Autores

  • Alexandre Urbano Universidade Estadual de Londrina
  • Jair Scarminio Universidade Estadual de Londrina
  • Carlos Roberto Appoloni Universidade Estadual de Londrina
  • Ricardo Floriano Universidade Estadual de Londrina
  • Fábio Luiz Melquíades Unicentro
  • Adenílson de Oliveira dos Santos Universidade Federal do Maranhão
  • Paulo Rogério Catarini da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Fábio Lopes Universidade Estadual de Londrina
  • Rafael Bonacin de Oliveira Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0375.2010v31n2p181

Palavras-chave:

Baterias Falsificadas, níquel hidreto metálico, cádmio

Resumo

Neste trabalho mostramos que a falsificação de produtos tecnológicos atinge também as baterias recarregáveis de níquel hidreto metálico (Ni-HM). Investigamos o desempenho elétrico e a composição química dos eletrodos de baterias de Ni-HM de formato AAA, originais e falsificadas, comercializadas em Londrina, Norte do Paraná. O desempenho elétrico das baterias foi quantificado medindo-se sua capacidade de carga, sob taxa de 0,2C, e a sua potência elétrica média, nas taxas de 0,2 e 0,8 C. Para as análises da composição química as baterias foram desmontadas em vácuo, e seus eletrodos analisados por Fluorescência de Raios-X por Dispersão em Energia (EDXRF) e Difração de Raios-X (XRD). Observou-se que a capacidade de carga da bateria original foi de 920 mAh contra 155 mAh da falsificada, e as potências médias foram respectivamente 210 mW e 41 mW. A composição química dos catodos das baterias, original e falsificadas, é de di-hidróxido de níquel (Ni(OH)2). Os anodos, no entanto, são diferentes. Na original encontrou-se o hidreto metálico (LaNi5) e na falsificada o di-hidróxido de cádmio (Cd(OH)2). As baterias originais, portanto, exibem 6 vezes mais capacidade de carga, 5 vezes mais potência a 0,2 C e 6 vezes a 0,8 C, e ainda são menos agressivas ao meio ambiente por não conterem cádmio.

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Biografia do Autor

Alexandre Urbano, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Física

Departamento de Física

Física da Matéria Condensada

Jair Scarminio, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Física

Departamento de Física

Física da Matéria Condensada

Carlos Roberto Appoloni, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Física

Física Nuclear Aplicada

Ricardo Floriano, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Física

Fábio Luiz Melquíades, Unicentro

Doutor em Física

Adenílson de Oliveira dos Santos, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Física

Paulo Rogério Catarini da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Física

Fábio Lopes, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Física

Rafael Bonacin de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Graduando em Física

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Publicado

2010-12-15

Como Citar

Urbano, A., Scarminio, J., Appoloni, C. R., Floriano, R., Melquíades, F. L., dos Santos, A. de O., da Silva, P. R. C., Lopes, F., & de Oliveira, R. B. (2010). Estudo do desempenho elétrico e da composição química de baterias de Ni-HM original e falsificada. Semina: Ciências Exatas E Tecnológicas, 31(2), 181–190. https://doi.org/10.5433/1679-0375.2010v31n2p181

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