Fatores que Interferem na Produção de Dextrana por Microrganismos Contaminantes da Cana-de-Açúcar

Fatores que Interferem na Produção de Dextrana por Microrganismos Contaminantes da Cana-de-Açúcar

Autores

  • Antonio Sérgio de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Danilo Antonio Rinaldi Universidade Estadual de Londrina
  • Carolina Tamanini Universidade Estadual de Londrina
  • Cristiano Elemar Voll Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Celia Oliveira Hauly Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0375.2002v23n1p93

Palavras-chave:

Leuconostoc mesenteroides, Produção de dextrana, Tempo de queima.

Resumo

Dextranas são polímeros de glicose produzidos a partir de sacarose principalmente por bactérias do gênero Leuconostoc. Dextranas apresentam peso molecular alto e ligações glicosídicas, principalmente, do tipo a (1®6). A penetração de microrganismos no colmo, através de rachaduras, contamina a cana formando dextranas, cuja presença afeta a qualidade do açúcar e a eficiência industrial. Ocorre perda de sacarose, aumento da viscosidade do caldo e dificuldade de filtração no processo industrial. Visando a melhorar a qualidade do açúcar e a eficiência industrial, os objetivos deste trabalho foram isolar cepas produtoras de dextrana e; correlacionar o tempo de queima com o índice de infecção e a concentração de dextrana no caldo de cana. Microrganismos produtores de dextrana foram isolados do caldo de cana, durante as safras 97/98; 99/00 e 2001. As cepas isoladas e Leuconostoc mesenteróides, foram cultivados em caldo MRS durante 72 horas a 28ºC com agitação de 180rpm. A dextrana foi determinada por espectrofotometria a 485nm. Entre as cepas isoladas, três se salientaram quanto à produção de dextrana, sendo a produção média 390mg%. Observou-se que tempo de queima maior que 72 horas propicia maior contaminação e aumento de dextrana, implicando na redução da eficiência industrial. Com 88 horas de queima o índice de infecção foi de 89 x 105 UFC/mL, a produção de dextrana 468,25ppm e a eficiência industrial 74,83%.

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Biografia do Autor

Antonio Sérgio de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Docentes do Departamento de Bioquímica/CCE. Universidade Estadual de Londrina. Fone: 371.4270.

Danilo Antonio Rinaldi, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmicos bolsistas IC / UEL e PIBIC / CNPq.

Carolina Tamanini, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmicos bolsistas IC / UEL e PIBIC / CNPq.

Cristiano Elemar Voll, Universidade Estadual de Londrina

Acadêmicos bolsistas IC / UEL e PIBIC / CNPq.

Maria Celia Oliveira Hauly, Universidade Estadual de Londrina

Docentes do Departamento de Bioquímica/CCE. Universidade Estadual de Londrina. Fone: 371.4270.

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Publicado

2004-07-15

Como Citar

Oliveira, A. S. de, Rinaldi, D. A., Tamanini, C., Voll, C. E., & Hauly, M. C. O. (2004). Fatores que Interferem na Produção de Dextrana por Microrganismos Contaminantes da Cana-de-Açúcar. Semina: Ciências Exatas E Tecnológicas, 23(1), 93–98. https://doi.org/10.5433/1679-0375.2002v23n1p93

Edição

Seção

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