Adsorção de cromo (III) por resíduos de laranja in natura e quimicamente modificados
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0375.2012v33n1p3Palavras-chave:
adsorção, cromo, resíduos de laranja, modificação química.Resumo
Os rejeitos contendo metais pesados, originados de atividades industriais e mineradoras, podem ocasionar danos ao meio ambiente e à saúde humana. Mesmo o cromo, considerado um metal essencial, quando encontrado em altas concentrações, pode ser prejudicial, razão pela qual, o objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de tratamentos químicos em casca, bagaço e casca com bagaço de laranja, com o intuito de tratar efluentes aquosos contaminados por cromo (III). A modificação refere-se a alteração da estrutura química dos resíduos de laranja com hidróxido de sódio e ácido cítrico. Foram realizados ensaios em sistemas de batelada contendo cromo, sendo que as concentrações foram determinadas através da utilização de um espectrofotômetro de absorção atômica com chama. Analisou-se a adsorção em função do pH, tempo de contato, concentração do metal, capacidade de dessorção e fatores termodinâmicos. As modificações foram constatadas no infravermelho pelo surgimento de um pico em 1730 cm-1, o qual se refere aos grupos carboxilatos. O tempo necessário para o sistema de adsorção atingir o equilíbrio foi de cerca de 500 minutos e a cinética segue um comportamento descrito pela equação de pseudo-segunda ordem. Avaliou-se a adsorção em relação aos modelos de Langmuir e Freundlich, sendo o modelo de Freundlich o que se aplicou melhor ao processo. O valor da capacidade máxima de adsorção foi de 75,64 mg.g-1 para a casca modificada com NaOH. Além de aumentar as propriedades adsorventes, o sistema tornou-se mais espontâneo energeticamente após o tratamento químico, verificado pelos baixos valores da energia de Gibbs.
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