Produção e renda bruta da calêndula, alface e rabanete solteiros e consorciados com dois arranjos de plantas

Autores

  • Inez Aparecida de Oliveira Pelloso Universidade Federal da Grande Dourados
  • Maria do Carmo Vieira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Néstor Antonio Heredia Zárate Universidade Federal da Grande Dourados
  • Maria Carmo dos Santos Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p459

Palavras-chave:

Calendula officinalis, Lactuca sativa, Raphanus sativus, Sistema de cultivo, Arranjo de plantas.

Resumo

O consórcio de plantas se apresenta como um dos métodos mais adequados à prática da olericultura em moldes agroecológicos, com inúmeras vantagens no aspecto ambiental, produtivo e econômico. O objetivo deste trabalho foi avaliar as produtividades e as rendas brutas da calêndula, alface e rabanete cultivados solteiros e consorciados, sob dois arranjos de plantas. A calêndula ‘Bonina’, a alface ‘Verônica’ e o rabanete ‘Crimson Vip-R foram alocados no campo em experimento conjunto. A calêndula foi estudada como fatorial 2 (solteiro e consorciado) x 2 (duas e três fileiras de plantas no canteiro) +2 (consorciado com alface e consorciado com rabanete). A alface e o rabanete foram estudados como fatorial 2 (solteiros e consorciados com calêndula) x 2 (três e quatro fileiras de plantas no canteiro). Os dez tratamentos foram arranjados no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados obtidos foram analisados por espécie. A calêndula cultivada com três fileiras produziu maiores número (4.250,75 mil ha-1) e massas fresca (7.578,00 kg ha-1) e seca (928,09 kg ha-1) de capítulos florais. A calêndula consorciada com alface produziu 5.786,25 e 631,03 kg ha-1 de massas frescas e secas de capítulos florais, independente do número de fileiras. A maior massa fresca das cabeças comerciais de alface (7.783,33 kg ha-1) foi no cultivo solteiro. A maior produção de rabanete (3.700,25 kg ha-1) foi no consórcio calêndula três fileiras e rabanete quatro fileiras. Considerando a razão de área equivalente e a renda bruta, os consórcios foram melhores que os cultivos solteiros. Para os produtores de calêndula e de alface recomenda-se o consórcio calêndula com duas fileiras e alface com três fileiras e para o produtor de rabanete, recomenda-se o consórcio calêndula com duas fileiras e rabanete com três fileiras, para que obtenham maior renda bruta.

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Biografia do Autor

Inez Aparecida de Oliveira Pelloso, Universidade Federal da Grande Dourados

Engª Agrª, Pós-graduanda do curso de Doutorado em Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, UFGD, C. P. 533, 79804-970, Dourados, MS.

Maria do Carmo Vieira, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Titular e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, UFGD, C. P. 533, 79804-970, Dourados, MS.

Néstor Antonio Heredia Zárate, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. Associado III e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, UFGD, C. P. 533, 79804-970, Dourados, MS.

Maria Carmo dos Santos, Universidade Federal da Grande Dourados

Bacharel em Ciências Biológicas, Pós-graduanda do curso de Mestrado em Agronomia, UFGD, C. P. 533, 79804-970, Dourados, MS.

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Publicado

2012-05-15

Como Citar

Pelloso, I. A. de O., Vieira, M. do C., Heredia Zárate, N. A., & Santos, M. C. dos. (2012). Produção e renda bruta da calêndula, alface e rabanete solteiros e consorciados com dois arranjos de plantas. Semina: Ciências Agrárias, 33(2), 459–470. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p459

Edição

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