Dinâmica da infecção por Rickettsia parkeri em galinhas domésticas

Autores

  • Jonas Fernandes Maciel Universidade Federal de Santa Maria
  • Joice Magali Brustolin Universidade Federal de Santa Maria
  • Felipe da Silva Krawczak Universidade Federal de Santa Maria
  • Marta Elena Machado Alves Universidade Federal de Santa Maria
  • Felipe Lamberti Pivoto Universidade Federal de Santa Maria
  • Jonas Moraes-Filho Universidade Federal de Santa Maria
  • Marcelo Bahia Labruna Universidade Federal de Santa Maria
  • Maristela Lovato Universidade Federal de Santa Maria
  • Fernanda Silveira Flores Vogel Universidade Federal de Santa Maria
  • Sônia de Avila Botton Universidade Federal de Santa Maria
  • Luis Antônio Sangioni Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p233

Palavras-chave:

Febre maculosa, Gallus gallus domesticus, Inoculação, Reação de imunofluorescência indireta, Reação em cadeia da polimerase.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a infecção experimental por Rickettsia parkeri em galinhas domésticas (Gallus gallus domesticus) e investigar a dinâmica de anticorpos. Para tanto, foram utilizadas 64 galinhas criadas extensivamente divididas em oito grupos: G1 - inoculado com 2,5 x 105 células Vero (1 ml) infectadas por R. parkeri via intramuscular (IM); G2 – 5,0 x 105 células Vero (2 ml) infectadas por R. parkeri via IM; G3 - 1 ml do inóculo via subcutânea (SC); G4 - 2 ml de inóculo via SC; G5 – 1 ml do inóculo via intraperitoneal (IP); G6 - 2 ml de inóculo via IP, e G7 e G8 - 1 e 2 ml de meio de cultivo de células Vero via IM, respectivamente representando os grupos controles negativos. Ressaltase que todos os inóculos de R. parkeri estavam viáveis no momento da inoculação. Os soros das aves foram coletados aos 3, 7, 14 e 21 dias pós-infecção (PI) e testadas por reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para avaliar a dinâmica de anticorpos na infecção aguda e crônica. A identificação da multiplicação de R. parkeri nos tecidos, no mesmo período PI, foi realizada por PCR, para um fragmento do gene gltA, em amostras de baço e pulmão provenientes das galinhas eutanasiadas. As aves do G4 e G3 apresentaram as maiores médias de anticorpos obtendo os níveis mais elevados aos sete e 14 dias PI, respectivamente. G2, G4 e G6 apresentaram médias de anticorpos superiores comparados aos G1, G3 e G5 respectivamente, sendo considerada a infecção dose-dependente. Não foi detectado DNA rickettsial nos tecidos avaliados. No presente trabalho foi possível demonstrar que as aves soroconverteram mediante o desafio da inoculação por R. parkeri, todavia não houve a identificação do agente nos tecidos analisados, bem como a presença de rickettsemia.

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Biografia do Autor

Jonas Fernandes Maciel, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Joice Magali Brustolin, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Felipe da Silva Krawczak, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Marta Elena Machado Alves, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Felipe Lamberti Pivoto, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Jonas Moraes-Filho, Universidade Federal de Santa Maria

Discente do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Marcelo Bahia Labruna, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr., Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Maristela Lovato, Universidade Federal de Santa Maria

Profa Dra, Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Fernanda Silveira Flores Vogel, Universidade Federal de Santa Maria

Profa Dra, Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Sônia de Avila Botton, Universidade Federal de Santa Maria

Profa Dra, Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Luis Antônio Sangioni, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr., Deptº de Medicina Veterinária Preventiva, DMVP, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Maciel, J. F., Brustolin, J. M., Krawczak, F. da S., Alves, M. E. M., Pivoto, F. L., Moraes-Filho, J., Labruna, M. B., Lovato, M., Vogel, F. S. F., Botton, S. de A., & Sangioni, L. A. (2016). Dinâmica da infecção por Rickettsia parkeri em galinhas domésticas. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 233–242. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p233

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