Osteossíntese mandibular em jiboia (Boa constrictor)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p911Palavras-chave:
Fratura, Ortopedia, Animais selvagens, Serpente, Boidae.Resumo
Tem-se observado um aumento do achado de determinados animais selvagens em áreas urbanas, em função das alterações ambientais provocadas pelo desmatamento e uso econômico de áreas naturais. Isso causa o desaparecimento das presas usuais e força esses animais, inclusive serpentes, a migrar para áreas urbanizadas, tornando-os vulneráveis aos traumatismos provocados por agressões, atropelamentos e acidentes de captura. As fraturas de mandíbula e maxila são comuns em diversas espécies animais, representando cerca de 3 a 6% de todas as fraturas ósseas em cães e gatos. O trauma mandibular ocorre geralmente em consequência de lutas, acidentes veiculares e manejo e/ou contenção inadequados. A mandíbula é um osso chato com diferenças em relação aos ossos longos que devem ser levadas em consideração para o sucesso do tratamento, e a necessidade de manutenção da oclusão e a cobertura muscular mínima são fatores que influenciam a definição do melhor método de redução. Entre os métodos de estabilização se destacam a utilização de fio metálico, pino intramedular, fixador esquelético externo, placa de compressão dinâmica e resina acrílica. A utilização de placas ósseas convencionais é eficiente, mas está relacionada a diversas complicações, tais como a necessidade de elevação da musculatura para sua aplicação e alto risco de lesão às estruturas mandibulares. Este artigo descreve os resultados satisfatórios da aplicação de placa de compressão dinâmica e parafusos na redução de fratura mandibular em uma serpente jibóia (Boa constrictor) do sexo feminino, com peso de 8,0 kg e comprimento de 1,80 m, atendida na Fundação RIOZOO (Rio de Janeiro, RJ, Brasil).
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.