Análise biomecânica ex vivo de dois métodos de osteossíntese em fraturas mandibulares de cães
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1925Palavras-chave:
Fratura mandibular, Placas bloqueadas, Placas compressivas, Biomecânica.Resumo
As fraturas mandibulares representam um desafio ortopédico na medicina veterinária, pois existe uma grande quantidade de métodos de fixação que podem ser utilizados dependendo do local e forma com que a fratura ocorre. As placas ósseas são um método de fixação interna que permite a correção de fraturas uni ou bilaterais, simples ou cominutivas, porém necessitam de material apropriado e conhecimento técnico para sua utilização. Estudos recentes têm demonstrado a resistência superior que as placas bloqueadas apresentam sobre as placas de neutralização, principalmente quando utilizadas em ossos chatos ou com menor densidade óssea. O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência biomecânica de placas de neutralização e placas bloqueadas em fraturas mandibulares oblíquas em cães. Foram selecionadas 16 hemimandíbulas de cães mesocefálicos, com peso entre 15 e 25kg que não apresentavam alterações patológicas mandibulares. Fraturas desfavoráveis foram realizadas entre o 2º e o 3º dentes pré-molar. As hemimandibulas foram alocadas em dois grupos e estabilizadas com placas de neutralização (Grupo 1) e placas bloqueadas (Grupo 2). Ambos os grupos foram submetidos ao teste de compressão vertical realizado pela máquina EMIC DL500 no qual se buscou notar a diferença de resistência máxima entre os implantes. A análise estatística utilizada foi o teste T e demonstrou que não houve diferença (P=0,135799) entre a resistência do grupo que recebeu placas de neutralização (21,08±9,766kgf) quando comparado ao grupo que recebeu placas bloqueadas (25,96±7,029kgf). Do ponto de vista de resistência à compressão vertical as placas de neutralização e bloqueadas apresentam a mesma resistência biomecânica.Downloads
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