Investigação da microbiota bacteriana e associações de risco em cães com afecções oculares externas atendidos em Bandeirantes, Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl2p3243Palabras clave:
Bactérias, Staphylococcus spp, Antimicrobianos, Diagnóstico, Associações de risco.Resumen
Para a determinação da etiologia bacteriana das afecções oculares externas e perfil de sensibilidade a antimicrobianos, 38 cães com doenças oculares externas, unilaterais ou bilaterais, e 120 cães sem doenças oculares (grupo controle), foram atendidos entre 08/2008 a 07/2009 no Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Norte do Paraná. As amostras coletadas do saco conjuntival inferior foram semeadas em ágar sangue e MacConkey e incubadas em aerobiose a 37ºC por até 120 horas. Após a identificação presuntiva, as espécies bacterianas foram identificadas pelos sistemas APISTAPH (bio- Merieux, Inc.), API 20 STREP (bio-Merieux, Inc.) e BACTRAY (Laborclin, ltda.) e semeadas em agar Mueller-Hinton, para determinação da sensibilidade por meio da técnica de difusão de discos. Para as associações de risco, os proprietários dos 158 cães responderam um questionário com variáveis epidemiológicas. Das 63 amostras, houve crescimento de microrganismos em 46 (73,02%), com isolamento de um microrganismo em 42 amostras e de dois microrganismos em quatro. Bactérias Gram positivas corresponderam a 76% dos isolamentos, Gram negativas a 20% e fungos leveduriformes a 4%. Staphylococcus spp totalizaram 66% dos isolamentos, sendo S. aureus (24%) e S. intermedius (24%) as mais prevalentes. Exceto S. intermedius (91,67%) e S. epidermidis (66,67%), as espécies bacterianas isoladas apresentaram resistência de 100% às sulfonamidas. Os S. aureus isolados apresentaram sensibilidade de 91,67% para cloranfenicol, tobramicina e amoxicilina/clavulanato, e o mesmo percentual de resistência para tetraciclina. Os S. intermedius apresentaram 100% de sensibilidade para amoxicilina/clavulanato e 91,67% para gentamicina e resistência de 75% para tetraciclina e ceftriaxona. As associações de risco para as doenças oculares externas foram recidivas clínicas (OR=59,50, 7,29<OR<1305,07, p=0,00000), uso de colírios com antibióticos (OR=19,67, 3,59<OR<142,50, p=0,00003), uso de colírios com corticóides (OR=19,83, 2,08<OR<474,07, p=0,00232) e realização de limpeza ocular (OR=23,00, 6,80<OR<82,90, p=0,00000). A realização de exames microbiológicos é essencial para o tratamento adequado das doenças oculares.
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