Qualidade físico-química do pescado utilizado na elaboração de sushis e sashimis de atum e salmão comercializados no município do Rio de Janeiro, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1847Palavras-chave:
Culinária japonesa, Avaliação físico-química, Peixes, saúde pública.Resumo
O presente estudo objetivou determinar a qualidade físico-química do pescado utilizado em uma amostragem aleatória de 54 sushis e sashimis de atum e salmão obtidos em restaurantes com apoio da Vigilância Sanitária da cidade do Rio de Janeiro no período de julho a agosto de 2011. A temperatura foi mensurada no momento da coleta. Realizou-se provas físico-químicas de determinação de pH, amônia, H2S, bases voláteis totais (BVT), trimetilamina (TMA) e histamina. Todas as amostras apresentavam-se expostas em temperatura inadequada. Apenas uma das amostras apresentou pH acima do limite preconizado pela legislação. Cinco apresentaram resultados positivos para amônia e duas resultados positivos para H2S. Os resultados médios de BVT variaram entre 9,43 e 12,37 mg N-BVT/100g e a quantidade de TMA entre 0,57 e 0,96 mg N-TMA/100g, estando dentro dos padrões preconizados. Detectou-se em 5 amostras a presença de histamina, entre 1 e 10 mg/100g. Considerando as amostras estudadas, sete (12,96%) apresentaram alguma alteração nos parâmetros avaliados. Conclui-se que o consumo de sushis e sashimis pode acarretar risco a saúde do consumidor. Portanto, sugere-se contínua atenção das autoridades quanto a este tipo de alimento devido a sua alta perecibilidade e risco à saúde pública.
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