Fasciola hepatica: epidemiologia, perspectivas no diagnóstico e estudo de prevalência com uso de programas de geoprocessamento
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3p1451Keywords:
Fasciola hepática, Epidemiologia, Diagnóstico, Zoonose.Abstract
Fasciola hepatica é um parasita que se localiza no fígado de ruminantes, podendo infectar equinos, suínos e humanos. O parasito pertence à classe Trematoda, sendo o agente responsável pela doença denominada fasciolose, que ocorre principalmente em regiões temperadas, com clima favorável para o desenvolvimento do organismo. Tais condições devem auxiliar no desenvolvimento do hospedeiro intermediário, o molusco do gênero Lymnaea. Existe uma crescente preocupação quanto ao número de casos humanos diagnosticados em certas regiões cujo saneamento básico é inadequado, há presença de animais infectados e cultura em consumir hortaliças de áreas contaminadas cruas ou pouco cozidas. O parasitismo em animais domésticos pode levar a uma queda no desempenho animal e seu controle é realizado, principalmente, com o uso do triclabendazole. Entretanto, relatos quanto à resistência do patógeno à este produto vêm sendo descritos, inclusive no Brasil. O conhecimento da epidemiologia da fasciolose animal, incluindo sua ocorrência, distribuição e monitoramento com técnicas laboratoriais como o ELISA e a PCR, estão tendo um novo progresso com a utilização do Sistema de Informação Geográfica. O objetivo de utilizar essas novas tecnologias é diagnosticar a fasciolose mais precocemente, assim como, desenvolver técnicas de geoprocessamento que possam determinar a prevalência e a evolução dos casos em animais. Este artigo aborda recentes avanços no monitoramento da F. hepatica, cobrindo alguns aspectos listados acima, compilando dados inéditos.
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