Incremento da produção de pepino partenocárpico com abelhas sem ferrão e Africanizadas em casas de vegetação

Authors

  • Daniel Nicodemo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Euclides Braga Malheiros Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • David De Jong Universidade de São Paulo
  • Regina Helena Nogueira Couto Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3625

Keywords:

Apis mellifera, Nannotrigona testaceicornis, Tetragonisca angustula, Frutificação, Pepino partenocápico.

Abstract

As culturas agrícolas apresentam diferentes níveis de dependência por polinizadores e essa expressão variada ocorre inclusive entre cultivares de uma espécie, como no caso das plantas de pepino (Cucumis sativus). O objetivo desse trabalho foi avaliar a atratividade das flores de pepino Japonês de três cultivares e a importância das abelhas Africanizadas (Apis mellifera), as abelhas brasileiras sem ferrão, Jataí (Tetragonisca angustula) e Iraí (Nannotrigona testaceicornis), na produção de frutos . Foram analisados vários parâmetros como a frequência de visitas de abelhas às flores, o tempo de visita utilizado para a coleta de néctar e a taxa de frutificação, considerando-se o peso, o comprimento e diâmetro dos pepinos obtidos. Foram utilizadas três casas de vegetação em Ribeirão Preto, SP, para o cultivo de três cultivares de pepino (Hokushin, Yoshinari e Soudai). Verificou-se que as flores femininas são mais atrativas que as masculinas e que as abelhas Jataí não visitaram as flores. As abelhas Africanizadas e Iraí coletaram apenas néctar, com pico de visitação entre 10h e 12h. Visita às flores femininas tiveram uma maior duração do que as visitas às flores masculinas nas três cultivares. As abelhas Africanizadas tiveram suas colônias diminuídas devido à perda de abelhas enquanto na casa de vegetação; as abelhas nativas não sofreram perdas. Com a retirada das abelhas, a frutificação foi de 78%, porém, quando as abelhas tiveram acesso às flores, a frutificação foi significativamente maior (19,2%). O tamanho e o peso dos frutos não diferiu em relação à presença das abelhas. Isto demonstra que mesmo em cultivares de pepino partenocárpico, que não necessita de polinização para formar frutos, a produção de frutos e significativamente maior pela polinização por abelhas.

Author Biographies

Daniel Nicodemo, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof. Dr. do Curso de Zootecnia, Câmpus de Dracena, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Dracena, SP, Brasil.

Euclides Braga Malheiros, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof. Dr. do Deptº de Ciências Exatas, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

David De Jong, Universidade de São Paulo

Prof. Dr. do Deptº de Genética, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, USP, Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Regina Helena Nogueira Couto, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Profª Drª do Deptº de Zootecnia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

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Published

2013-12-06

How to Cite

Nicodemo, D., Malheiros, E. B., Jong, D. D., & Couto, R. H. N. (2013). Incremento da produção de pepino partenocárpico com abelhas sem ferrão e Africanizadas em casas de vegetação. Semina: Ciências Agrárias, 34(6Supl1), 3625–3634. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3625

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