Produção, perfil fermentativo e valor nutritivo da silagem proveniente do consórcio entre milho e soja

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n6Supl2p3143

Palavras-chave:

Culturas geneticamente modificadas, Glycine max, Qualidade de silagem, Zea mays.

Resumo

A sazonalidade na produção das plantas forrageiras impõe aos produtores o uso de práticas de conservação de forragem. A silagem de milho com leguminosas pode aumentar a qualidade e resultar em maior produtividade animal. Portanto, objetivou-se avaliar a produtividade e a qualidade da silagem do consórcio entre as culturas de milho e soja geneticamente modificadas para tolerância ao herbicida glifosato (RR - Roundup Ready) em função do arranjo espacial das plantas, variedades de soja e adubação de semeadura. Foram realizados dois ensaios com consórcio entre milho RR e soja RR, sendo em arranjo simples (uma linha de milho alternada com uma linha de soja) e outro em arranjo duplo (duas linhas de milho alternada com uma linha de soja). Os tratamentos foram delineados em blocos ao acaso em esquema fatorial 2x2+1, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído de duas modalidades de adubação de semeadura na linha: somente no milho, omitindo a soja; e em área total; o segundo fator a duas variedades de soja: de ciclo médio e tardio. O tratamento adicional correspondeu ao monocultivo de milho. Após colheita do material foi analisado suas características agronômicas, depois o material foi ensilado por 60 dias e realizadas as análises bromatológicas, fermentativas e de perdas durante o processo de fermentação da silagem. Não foram observadas diferenças entre tratamentos para a produção total de silagem. De forma geral, a silagem oriunda dos consórcios apresentou maiores valores para os teores de hemicelulose, nutrientes digestíveis totais, proteína bruta e extrato etéreo beneficiando a qualidade da silagem produzida. Por outro lado, foram observados menores valores percentuais de matéria seca, de fibra em detergente ácido e celulose. Em síntese, a soja pode auxiliar no resultado final do volumoso, diminuindo gastos com suplementação proteica ou uso de suplementos energéticos.

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Biografia do Autor

Karolyna Oliveira Marques, Instituto Federal Goiano

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, Agronomia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

Adriano Jakelaitis, Instituto Federal Goiano

Prof., IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

Kátia Cylene Guimarães, Instituto Federal Goiano

Profa., IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

Leandro Spíndola Pereira, Instituto Federal Goiano

Discente do Curso de Bacharel em Agronomia, IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

Isabella Sichierski Cardoso, Instituto Federal Goiano

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, Agronomia, IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

Suzete Fernandes Lima, Instituto Federal Goiano-Campus Rio Verde

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, Agronomia, IFGoiano, Rio Verde, GO, Brasil.

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Publicado

2019-09-30

Como Citar

Marques, K. O., Jakelaitis, A., Guimarães, K. C., Pereira, L. S., Cardoso, I. S., & Lima, S. F. (2019). Produção, perfil fermentativo e valor nutritivo da silagem proveniente do consórcio entre milho e soja. Semina: Ciências Agrárias, 40(6Supl2), 3143–3156. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n6Supl2p3143

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