Época de colheita dos frutos e potencial fisiológico das sementes de pimenta ‘dedo-de-moça BRS Mari’

Autores

  • Gisely Paula Gomes Universidade Estadual de Londrina
  • Clério Valentin Damasceno Junior Universidade Estadual de Maringá
  • Denis Santiago da Costa Universidade Estadual de Londrina
  • Robison Alesandro de Queiroz Universidade Estadual de Londrina
  • Viviane Yumi Baba Universidade Estadual de Londrina
  • Lúcia Sadayo Assari Takahashi Universidade Estadual de Londrina
  • Leandro Simões Azeredo Gonçalves Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3897

Palavras-chave:

Capsicum baccatum var. pendulum, Germinação, Vigor, Maturidade fisiológica.

Resumo

O cultivo de pimentas (Capsicum spp.) representa um importante papel no mercado das olerícolas in natura, no segmento de condimentos, e conservas. A determinação do ponto ou intervalo adequado de colheita dos frutos para a produção de sementes é fundamental para a obtenção de sementes de qualidade e para garantir o sucesso da produção. Diante disso, objetivou-se determinar o estádio de colheita de frutos de pimenta ‘dedo-de-moça BRS Mari’ que proporcione o máximo potencial fisiológico das sementes. As flores em antese foram etiquetadas diariamente e os frutos foram colhidos aos 25, 40, 55, 70, 85 e 100 dias após a antese (DAA), classificados em verde, verde-amarelado, alaranjado, vermelho, vermelho extremo e intenso, respectivamente. O potencial fisiológico das sementes foi determinado pelos testes de teor de água, massa de matéria seca, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação e envelhecimento acelerado. A massa da matéria seca das sementes aumentou até os 55 DAA (3,95 mg por semente), após este período ocorreu um pequeno aumento até os 70 DAA (4,05 mg por semente) e dos 85 aos 100 DAA estabilizou. As sementes colhidas iniciaram a germinação aos 55 DAA com aproximadamente 40% e aos 70 DAA foi máxima de 87% com valores constantes até os 100 DAA. Os maiores valores de índice de velocidade de germinação foram obtidos aos 70, 85 e 100 DAA. Observou-se haver aumento do vigor pelo envelhecimento acelerado até os 85 DAA, onde o valor foi máximo com posterior redução. A colheita dos frutos a partir dos 70 DAA até os 85 DAA, coloração vermelha a vermelha extrema, é a mais recomendada para obtenção de sementes de pimenta ‘dedo-de-moça BRS Mari’ de alto potencial fisiológico.

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Biografia do Autor

Gisely Paula Gomes, Universidade Estadual de Londrina

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, PR, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, Londrina, Brasil.

Clério Valentin Damasceno Junior, Universidade Estadual de Maringá

M.e em Bioenergia, Discente Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Denis Santiago da Costa, Universidade Estadual de Londrina

Dr. em Agronomia, Pós-Doutorado em Fitotecnia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Robison Alesandro de Queiroz, Universidade Estadual de Londrina

Engº Agrº, UEL, Centro de Ciências Agrárias, Londrina, PR, Brasil.

Viviane Yumi Baba, Universidade Estadual de Londrina

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Estadual de Londrina, UEL, PR, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, Londrina, Brasil.

Lúcia Sadayo Assari Takahashi, Universidade Estadual de Londrina

Enga Agra, Profa Dra, Departamento de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, CCA, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Leandro Simões Azeredo Gonçalves, Universidade Estadual de Londrina

Engo Agro, Prof. Dr., Departamento de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, CCA, UEL, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Gomes, G. P., Damasceno Junior, C. V., Costa, D. S. da, Queiroz, R. A. de, Baba, V. Y., Takahashi, L. S. A., & Gonçalves, L. S. A. (2017). Época de colheita dos frutos e potencial fisiológico das sementes de pimenta ‘dedo-de-moça BRS Mari’. Semina: Ciências Agrárias, 38(6), 3897–3906. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3897

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