Alterações das formas de potássio em solos do Estado do Paraná submetidos à cultivos sucessivos e adubação potássica
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4083Palavras-chave:
Disponibilidade de potássio, K não-trocável, K trocável, Poder tampão de potássio, Cultivo intensivo.Resumo
As alterações nas formas químicas de potássio (K) em solos cultivados e submetidos à fertilização potássica, ainda, são pouco conhecidas para os solos do Estado do Paraná. Neste estudo, os efeitos de cultivos sucessivos e da fertilização potássica nas alterações das formas de K foram estudados em solos com diferentes características físico-químicas do Estado do Paraná. Amostras de 12 solos coletadas da camada de 0–20 cm de profundidade, foram submetidas à adição ou não de fertilizante potássico e a seis cultivos sucessivos de plantas (soja, milheto, trigo, feijão, soja e milho). Em todos os cultivos as plantas foram cultivadas por um período de 40 dias. Após o segundo, quarto e sexto cultivo foram coletadas amostras de solos para a determinação dos teores de K total, K não-trocável, K trocável e K na solução. Os solos diferenciaram-se na capacidade de suprir K às plantas a curto e médio prazo. A absorção de K pelas plantas em cultivos sucessivos, sem a adição de fertilizante potássico, desencadeou um processo contínuo de exaustão de formas não-trocáveis e trocáveis de K no solo, sendo menos acentuada nos solos com maior poder tampão de potássio. Os teores de K não-trocável e K trocável aumentaram com a adição de fertilizantes potássicos, indicando fixação de K pelo solo. Após o segundo cultivo de plantas os teores de K trocável mantiveram-se constantes com valores médios de 141 mg kg–1 (com a adição de K) e 36 mg kg–1 (sem adição de K), expressando um novo equilíbrio dinâmico do K no solo.
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