Estoque de carbono orgânico no solo afetado por adubação orgânica e sistemas de culturas no Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl1p2775Palavras-chave:
Manejo do solo, Plantas de cobertura, Matéria orgânica, Adubação orgânica, Plantio direto.Resumo
O carbono orgânico é um dos principais componentes da matéria orgânica do solo e o seu estoque é influenciado pelo sistema de manejo adotado. Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos de sistemas de culturas e fontes de nutrientes (mineral e orgânico) nos teores e no estoque de carbono orgânico do solo em sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido em Mercedes, PR, em um Nitossolo Vermelho, de outubro de 2007 a setembro de 2009. Os tratamentos foram constituídos por quatro sistemas de sucessão de culturas: (1) soja/trigo/milho/trigo, (2) soja/aveia preta/milho/aveia preta, (3) soja/nabo forrageiro/milho/nabo forrageiro e (4) soja/ervilha comum/milho/ervilhaca comum e por duas fontes de nutrientes (mineral e orgânica), dispostos em um delineamento de blocos ao acaso em parcelas subdivididas com quatro repetições. Amostras de solos foram coletas nas camadas de 0,0-0,05, 0,05-0,10, 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade, no primeiro e no segundo anos de experimento. Os diferentes sistemas de sucessão de culturas não afetaram os teores e os estoques de carbono orgânico do solo nos dois primeiros anos de adoção dos sistemas. A adubação orgânica com esterco animal proporcionou aumento no estoque de carbono orgânico do solo, com um aporte anual de C, na camada de 0,0-0,20 m, de 1,15 Mg ha-1 ano-1. Sistemas de culturas adubados com fertilizante mineral proporcionam as maiores perdas de carbono orgânico no solo, resultando em balanço negativo de C no solo.
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