Museus e virtualidades: uma relação para o século XXI
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2016v5n2p102Palavras-chave:
Museu Virtual, Imagem, Informação e Tecnologia, Intersemioses Digitais, Plataformas digitais, Museus de arte, Google Art ProjectResumo
Introdução: Antes da reprodução fotográfica, a apreciação da arte era limitada apenas às visitas físicas aos museus ou as coleções pessoais. Com a digitalização e a transposição de obras de arte para plataformas museológicas digitais cria-se simulacros das obras originais, e sua forma material e orgânica transforma-se em linguagem computacional de bits e bytes.
Objetivo: Identificar as características que indicam as transformações da estrutura de apresentação da obra de arte na sua passagem para ambientes virtuais quando digitalizadas, uma vez que a mudança de um sistema semiótico para outro ocasiona rupturas e mutações na qualidade estética da obra de arte produzida sobre um suporte e transferida para outro.
Metodologia: Com uso do método bibliográfico descritivo, verificaram-se as características de acesso à informação através das novas plataformas museológicas no ambiente Web.
Resultados: Com as plataformas digitais on-line, os museus perdem em intensidade, pois as obras expostas são representações das originais, no entanto, ganham em extensividade, pois democratizam o acesso.
Conclusões: Essas plataformas recontextualizam as obras e servem como guia e tradutor do acervo, levando o indivíduo a percorrer a exposição com um conjunto de informações que atuam como apoio didático-pedagógico no processo de aquisição de repertório e ampliação da base de conhecimento.
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