As cartinhas e cartas de ABC
recursos educacionais disseminadores da fé católica e do moralismo no ensino das primeiras letras no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2023v29n2p183-208Palavras-chave:
Cartinhas de leitura, Cartas de ABC, Alfabetização, História da EducaçãoResumo
Os estudos da História da Educação brasileira apontam que dois impressos didáticos marcaram o ingresso de determinados setores da população aos processos educacionais formais no Brasil desde o período colonial: as Cartinhas para leitura e, depois, as Cartas de ABC. O artigo em tela, com a intenção de contribuir com a História da Alfabetização, tem o objetivo de disponibilizar novos elementos analíticos por meio da pesquisa documental digital a respeito desses materiais de origem portuguesa, que possivelmente circularam e depois influenciaram a produção de Cartas de ABC em contexto nacional, presentes, inclusive, em canções e memoriais de personalidades brasileiras. O alcance das Cartinhas e principalmente das Cartas de ABC no Brasil evidencia certa eficácia desse modelo formativo (caracterizado pela ênfase na memorização de letras, sílabas e frases), na medida que impulsionou posteriormente o mercado editorial de produção e comercialização de cartilhas de alfabetização até os anos 80, época em que foi problematizado pelos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1985). Concluímos que tais recursos educacionais operaram como instrumentos de disseminação da fé católica por meio da língua portuguesa e do latim, como estratégia política de expansão dos domínios de Portugal. E, embora apresentem aproximações quanto à forma e conteúdo, há diferentes Cartas de ABC, com autoria declarada ou não, utilizadas em casa ou na escola para o ensino da leitura. Alguns exemplares permanecem atualmente nas prateleiras de papelarias, o que suscita estudos sobre a sua longevidade no âmbito da literatura didática.
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Referências
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