Entre resistencias, adhesiones y dificultades:
voces de profesores de historia sobre ENEM
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2022v28n1p226-251Palabras clave:
Enem, profesores de Historia, IFTMResumen
El artículo presenta algunos de los resultados de una investigación realizada en nivel de Doctorado, cuyo objetivo fue comprender los efectos de Examen Nacional de Enseñanza Media (Enem) en los saberes y prácticas de los profesores de Historia de la enseñanza media del Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), inspirado en Abordaje del ciclo de políticas desarrollado por Ball y Bowe (1992). Este es un estudio en el campo del enfoque cualitativo de la investigación educativa. Los procedimientos de construcción de datos fueron el cuestionario, la entrevista narrativa – con base en el aporte teórico metodológico de la historia oral temática, según Portelli (2010), Guimarães (1997) y Meihy y Holanda (2015). El análisis de datos tuvo como marco teórico-analítico el Análisis de Contenido (AC) de Bardin (2011). Los colaboradores de la investigación fueron nueve profesores de Historia que imparten clases en la escuela secundaria en ocho campus de IFTM. Se identificaron desplazamientos y rupturas en las concepciones de los profesores sobre el Examen en diferentes momentos. El registro de desplazamientos fue mayor que el de rupturas. En relación a los efectos
del Enem, se observaron adhesiones, resistencias y dificultades de los profesores con respecto al Enem como instrumento de evaluación a gran escala y como medio de
acceso a la educación superior, en las que predominó la resistencia de los profesores colaboradores.
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