Evaluación de la enseñanza de la historia en un lugar de frontera
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2022v28n1p179-200Palabras clave:
Enseñanza de la historia, evaluación, saberes del docenteResumen
El artículo pretende analizar la práctica de la evaluación en la enseñanza
de la Historia desde la categoría de lugar de frontera, sugerida por Ana Maria
Monteiro y Fernando Penna. Pretendemos plantear cómo esta categoría es fructífera
para reflexionar también sobre este aspecto específico del amplio campo de saberes
y prácticas de la enseñanza de la Historia. Así, examinamos el espacio conflictivo que
se establece entre las evaluaciones externas/pruebas estandarizadas y la práctica de
enseñar Historia en la educación básica - las tensiones, negociaciones y adaptaciones
que se producen en la práctica docente a partir de estas demandas. Por otro lado,
las propuestas de evaluación democrática se presentan como un espacio permanente
de investigación y desarrollo de saberes, a partir del encuentro de diferentes saberes
previos de estudiantes y docentes. En la enseñanza de la Historia, esto puede
implicar una evaluación que supere las dinámicas aún presentes de memorización
y lectura mecánica de textos. Finalmente, concluimos reconociendo la importancia
de profundizar investigaciones sobre evaluación en Historia que tomen en cuenta los
saberes de los profesores de Historia, en la perspectiva sugerida por Maurice Tardif.
Métricas
Citas
APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
ARROYO, Miguel G. O direito à formação humana como referente da avaliação. In: SORDI, Mara Regina Lemes de; VARANI, Adriana; MENDES, Deisa do Socorro Cavalcanti Vaz (org.). Qualidade(s) da escola pública: reinventando a avaliação como resistência. Uberlândia: Navegando Publicações, 2017. p. 11-30.
BUENO, Sinésio Ferraz. As ilusões da avaliação: quando o professor de História estimula a preguiça de pensar. In: IOKOI, Zilda Márcia Gricoli (org). Educação na América Latina. São Paulo: Edusp, 1996. p. 295-305.
CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Revista Teoria & Educação, [s. l.], v. 2, n. 2, p. 177-229, 1990.
COSTA, Emília Viotti da. Os objetivos do ensino da História no curso secundário. Revista de História, São Paulo, v. 14, n. 29, p. 117-120, 1957. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1957.105130
ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra?: reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FREITAS, Luiz Carlos de. Os reformadores empresariais da educação e o controle do processo pedagógico na escola. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1085-1114, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014143817
FREITAS, Luiz Carlos de. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
GABRIEL, Carmen Teresa. Cultura histórica nas tramas da didatização da cultura escolar (ou para uma outra definição de didática da história). In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo; GONTIJO, Rebeca. O ensino de história em questão: cultura
histórica, usos do passado. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2015. p. 77-95.
GONÇALVES, Nádia G. Produção sobre Ensino de História em periódicos acadêmicos brasileiros (1970-2016). In: RALEJO, Adriana; MONTEIRO, Ana Maria (org.). Cartografias da pesquisa em ensino de história. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. p. 113-126.
GUSMÃO, Emery Marques. Memórias de quem ensina história: cultura e identidade docente. São Paulo: Editora Unesp, 2004. DOI: https://doi.org/10.7476/9788539303229
GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 2011.
JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, v. 1, n. 1, p. 9-43, 2001.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Boitempo, 2019.
LEHER, Roberto. Universidade e heteronomia cultural no capitalismo dependente: um estudo a partir de Florestan Fernandes. Rio de Janeiro: Consequência, 2018.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Fundação Lemann, 2011.
LIMA, Iana Gomes de; HYPOLITO, Álvaro Moreira. Escola sem partido: análise de uma rede conservadora na educação. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 15, p. 1-17, 2020. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.15.15290.053
MARTINS, Marcus Leonardo Bomfim. Saerjinho: sentidos de avaliação e conhecimento escolar em disputa. 2015. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
MARTINS, Marcus Leonardo Bomfim. Avaliação da aprendizagem no ensino de história: entre ‘silêncios de’ e ‘desafios para’ um campo de pesquisa. CLIO – Revista de Pesquisa Histórica, Recife, v. 38, n. 1, p. 152-168, 2020. DOI: https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2020.38.1.07
MONTEIRO, Ana Maria. Professores de história: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007a.
MONTEIRO, Ana Maria. Ensino de história: lugar de fronteira. In: ARIAS NETO, José Miguel (org.). História: guerra e paz: XXIII Simpósio Nacional de História. Londrina: ANPUH, 2007b. p. 71-97.
MONTEIRO, Ana Maria; PENNA, Fernando. Ensino de História: saberes em lugar de fronteira. Revista Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 1, p. 191-211, 2011.
PENNA, Fernando de Araujo. Escola sem Partido como ameaça à educação democrática: fabricando o ódio aos professores e destruindo o potencial educacional da escola. Fronteiras: Revista Catarinense de História, Florianópolis, n. 37, 2021.
ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. A escrita como condição para o ensino a aprendizagem de história. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, n. 60, p. 121- 142, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01882010000200007
SILVA, Cristiani Bereta da. Ensinar história: práticas culturais e políticas nos tempos dos exames de admissão ao ginásio. Rio de Janeiro: Mauad X, 2020.
SORDI, Mara Regina Lemes de; VARANI, Adriana; MENDES, Deisa do Socorro Cavalcanti Vaz (org.). Qualidade(s) da escola pública: reinventando a avaliação como resistência. Uberlândia: Navegando Publicações, 2017.
SORDI, Mara Regina Lemes de. A qualidade social da escola pública em confronto com a lógica dos reformadores empresariais. In: SORDI, Mara Regina Lemes de; VARANI, Adriana; MENDES, Deisa do Socorro Cavalcanti Vaz (org.). Qualidade(s) da escola pública: reinventando a avaliação como resistência. Uberlândia: Navegando Publicações, 2017. p. 83-100.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e prática profissional. Petrópolis: Vozes, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 História & Ensino
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.